As tensões em torno do nome de Kim Soo Hyun ganharam novos contornos nesta quarta-feira (7), após uma coletiva de imprensa convocada pela família da atriz Kim Sae Ron. No encontro com jornalistas, os familiares apresentaram uma gravação que, segundo eles, comprovaria a existência de um relacionamento abusivo entre os dois artistas, iniciado ainda na infância.

De acordo com o advogado da família, o áudio foi captado em janeiro de 2025, em um café localizado em Nova Jersey, nos Estados Unidos. Na gravação, Kim Sae Ron relata sentir-se usada e menciona episódios de assédio, traições e abusos. O material, segundo os representantes legais, seria uma das principais evidências reunidas contra o ator.

Durante a coletiva, foi revelado também que o responsável pela gravação teria sido vítima de um ataque violento após recusar-se a vender o conteúdo. A agressão, que resultou em nove facadas no pescoço, está sendo investigada pelo FBI. Em razão da gravidade do episódio, a família de Kim Sae Ron afirmou ter solicitado reforço policial para garantir sua segurança.

Os familiares anunciaram ainda a abertura de uma queixa formal por violação da Lei de Bem-Estar Infantil, já que parte dos abusos relatados teriam ocorrido quando a atriz era menor de idade.

A resposta da agência Goldmedalist, que representa Kim Soo Hyun, veio poucas horas depois. Em nota oficial, a empresa negou a autenticidade do áudio e afirmou que o material foi criado com tecnologia de inteligência artificial. A agência acrescentou que a fotografia apresentada como prova do ataque ao denunciante é, na verdade, uma imagem encontrada na internet e sem relação com o caso.

A Goldmedalist anunciou que entrará com ações judiciais contra a empresa HoverLab, citada como responsável pela divulgação do material, e também contra todos os envolvidos na propagação das informações. As acusações incluem difamação, perseguição e manipulação de provas.

Com elementos que envolvem desde crimes cibernéticos até uma investigação internacional, o caso mobiliza não apenas fãs e veículos de comunicação, mas também autoridades policiais e jurídicas. A repercussão é ampla e, ao que tudo indica, o desfecho deve se arrastar por meses nos tribunais.