O acordo firmado entre a Equatorial e Polícia  Técnico-Científica de Goiás (SPTC)  traz avanços importantes no enfrentamento das fraudes em medidores de energia, que prejudicam não apenas as finanças da distribuidora, mas toda a sociedade goiana. Além da economia, o furto de energia representa riscos graves à segurança pública, como incêndios e acidentes elétricos causados por instalações clandestinas.

Com a cessão de equipamentos de alta tecnologia e o treinamento dos peritos criminais, a Polícia Científica pode agora realizar perícias mais rápidas e precisas. “Antes, era necessário deslocar as equipes até o local da suspeita para fazer análises preliminares. Com os novos aparelhos, os medidores adulterados são recolhidos e enviados ao nosso laboratório, acelerando a emissão dos laudos periciais”, explica Fabrício Oda, gerente de Criminalística da Polícia Científica.

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O processo de combate começa com a análise de dados da própria distribuidora, que identifica padrões anormais de consumo. “Se um cliente que consumia alta quantidade de energia reduz de forma repentina e inexplicável o uso, sem ter adotado nenhuma energia alternativa, isso aciona o sistema de alerta e o local entra em inspeção”, informa a Equatorial, em nota exclusiva para O HOJE.

Além da repressão, a distribuidora investe na conscientização da população sobre os perigos do furto de energia, realizando campanhas nas redes sociais e nos meios tradicionais de comunicação. O objetivo é esclarecer que a prática ilegal coloca em risco a vida de famílias, sobrecarrega a rede elétrica e gera prejuízos para toda a comunidade.