Dupla é presa ao tentar abrir contas bancárias com documentos falsos na Capital
Delegacia de Crimes Cibernéticos identificou suspeitos que podem integrar esquema maior de fraudes digitais
A Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC), prendeu em flagrante dois indivíduos suspeitos de tentarem abrir contas bancárias utilizando documentos falsos. A ação ocorreu após denúncias de funcionários de uma agência bancária, que desconfiaram da autenticidade dos documentos apresentados pelos suspeitos.
Durante a abordagem, foram apreendidos diversos documentos falsificados, incluindo identidades e comprovantes de residência, além de aparelhos celulares que podem conter evidências adicionais dos crimes praticados. Os detidos foram encaminhados à delegacia e autuados pelos crimes de uso de documento falso e tentativa de estelionato.
As investigações preliminares indicam que os suspeitos podem estar envolvidos em um esquema maior de fraudes bancárias, possivelmente ligado a uma organização criminosa especializada em crimes cibernéticos. A PCGO continua as investigações para identificar outros envolvidos e possíveis conexões com crimes semelhantes na região.
Crimes cibernéticos são infrações praticadas no ambiente digital, utilizando computadores, redes ou dispositivos eletrônicos. Eles incluem fraudes bancárias, invasões de sistemas, roubo de dados, golpes por meio de aplicativos, disseminação de vírus e até clonagem de cartões. Esses crimes têm crescido de forma significativa devido ao aumento do uso da internet e da tecnologia, afetando tanto pessoas quanto empresas.
As autoridades atuam para combater essas práticas, mas é essencial que a população adote medidas de segurança, como proteger senhas, não compartilhar dados sensíveis e desconfiar de ofertas e comunicações suspeitas.
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A Polícia Civil reforça a importância da colaboração da população na denúncia de atividades suspeitas e destaca que ações como essa são fundamentais para combater a criminalidade e proteger os cidadãos de fraudes e golpes. (Anna Salgado, especial para O Hoje)