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sábado, 6 de dezembro de 2025
Violência

Mulher é presa após espancar a sogra e destruir caminhão em Goiás

Agressora mantinha relacionamento de apenas três semanas com o filho da vítima.

Renata Ferrazpor Renata Ferraz em 25 de junho de 2025
Sogra
Foto: Reprodução

Na noite desta segunda-feira (23), uma ocorrência de violência doméstica mobilizou a Polícia Militar em Rio Verde, na região Sudeste de Goiás. Uma mulher foi presa em flagrante após agredir violentamente a sogra, com quem havia discutido momentos antes, e causar diversos danos à propriedade da vítima.

De acordo com informações da Polícia Militar, a agressora manteve um relacionamento de apenas três semanas com o filho da vítima. Durante uma crise de ciúmes ou desentendimento ainda não esclarecido, a mulher se descontrolou e partiu para cima da sogra, desferindo socos e chutes com brutalidade. Um dos golpes atingiu o abdômen da idosa, que havia passado por uma cirurgia recente.

Ao chegar ao endereço, localizado no Bairro Parque Bandeirante, a equipe da PM flagrou a mulher vandalizando um caminhão estacionado em frente à residência da sogra. Ela quebrou o para-brisa, os vidros laterais do veículo e ainda danificou um vidro da parede da casa. Os estilhaços atingiram a vítima, que ficou com ferimentos visíveis na boca e nas mãos.

Durante o trajeto até a delegacia, a suspeita manteve o comportamento agressivo e ameaçou a sogra repetidamente, afirmando que “ia enfiar uma faca na barriga dela”.

Em depoimento, a vítima revelou que vive sob constante medo desde que o relacionamento do filho com a agressora começou. Segundo ela, a jovem já havia demonstrado atitudes agressivas anteriormente e apresentava comportamento instável. O filho da vítima, que presenciou o episódio, foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos. Ele negou ter cometido qualquer agressão contra a companheira, alegando que apenas tentou contê-la para evitar uma tragédia maior.

Todos os envolvidos prestaram depoimento ainda durante a madrugada. A mulher foi autuada por lesão corporal e ameaça, com base na Lei Maria da Penha, e permanece presa à disposição da Justiça. A Delegacia de Atendimento à Mulher acompanha o caso e poderá solicitar medidas protetivas em favor da vítima. A investigação prossegue, e o histórico da agressora está sendo analisado.

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