Brasil registra maior número de estupros desde 2011
Uma pessoa é estuprada a cada seis minutos no país; maioria das vítimas são meninas de até 13 anos
O Brasil encerrou o ano de 2024 com 87.545 casos de estupro e estupro de vulnerável registrados oficialmente. O número representa o maior volume já contabilizado desde o início da série histórica, em 2011, e equivale a um caso a cada seis minutos. A realidade escancara a permanência de um padrão de violência, concentrada majoritariamente na infância e no interior das próprias casas.
Segundo o levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, mais de três em cada quatro vítimas tinham menos de 14 anos, o que classifica os crimes como estupro de vulnerável. A faixa etária mais atingida concentra-se entre 10 e 13 anos. Entre todas as vítimas, mais da metade são meninas negras, o que reforça a sobreposição de violências por gênero, raça e idade.
O ambiente doméstico aparece como o principal cenário das agressões: 65,7% dos crimes ocorreram na casa da vítima. Em 45,5% dos registros, os autores são familiares diretos, enquanto 20,3% são companheiros ou ex-companheiros da mãe.
A análise técnica do Fórum ressalta que esses números, embora preocupantes, ainda estão longe de refletir a dimensão real do problema. A subnotificação, causada por medo, estigma e desconfiança institucional, segue como barreira crítica à responsabilização dos agressores. Soma-se a isso a ausência de protocolos padronizados nos registros policiais e a fragilidade na formação de agentes que lidam com vítimas.
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