Brasil promete financiar US$ 1,3 trilhão anuais para causa climática
Transição energética é o tema central das discussões e colocam empresas fósseis em alerta
O presidente da COP 30, André Corrêa do Lago, afirmou que um roteiro será apresentado poucos dias antes da conferência e que informará o financiamento de US$ 1,3 trilhão anuais para ações climáticas nos países em desenvolvimento, até 2035
No evento que será realizado em Belém, haverá muito debate e pressões sobre pontos como quais instituições vão assumir responsabilidades sobre os gastos que serão colocados em questão. Mas, se o dinheiro realmente fluir, derrubará uma das principais barreiras contra a crise climática, a falta de dinheiro. A importância desse novo roteiro cresce frente às frustrações com metas anteriores.
Promessas não cumpridas total ou parcialmente incluem a de US$ 100 bilhões anuais até 2020, feita em 2009 na COP 15, na Dinamarca. Além disso, até a COP 28, nos Emirados Árabes, um fundo para perdas e danos arrecadou menos de US$ 800 milhões, mas eram esperados dezenas de bilhões.
Uma das presenças mais polêmicas será a de grandes empresas de combustíveis fósseis, incluindo a OGCI, sigla em Inglês da Iniciativa Climática de Petróleo e Gás. Listadas por ambientalistas como vilãs da crise climática, essas companhias levantam preocupações quanto à sua influência nas negociações e decisões da conferência.
A expectativa do embaixador é de que a COP 30 estimule novos compromissos privados e públicos e consolide globalmente um “modelo econômico de baixo carbono”, articulando governos, empresas, academia e sociedade civil.
Entre polêmicas e grandes expectativas, a COP 30 será mais um teste decisivo para saber se o mundo está mesmo disposto a transformar promessas em ações climáticas concretas e céleres
Com informações de O Eco
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