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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Cultura

Balé Folclórico da Bahia apresenta em Goiânia espetáculo de 37 anos

Única companhia profissional de dança folclórica do país traz ao Teatro Rio Vermelho o espetáculo O Balé Que Você Não Vê, em turnê nacional viabilizada pela Lei Rouanet

Luana Avelarpor Luana Avelar em 22 de setembro de 2025
Bale Folclorico da Bahia MoviRio 2025 Fotos Malani 2 1
Foto: Divulgação

O Balé Folclórico da Bahia (BFB) faz apresentação em Goiânia nesta segunda-feira (22), no Teatro Rio Vermelho, dentro da turnê nacional do espetáculo O Balé Que Você Não Vê. Criada em 1988 por Walson (Vavá) Botelho, a companhia comemora 37 anos de trajetória e se consolida como a única formação profissional de dança folclórica no Brasil.

Montada em 2022, a obra marcou o retorno do grupo aos palcos após a paralisação provocada pela pandemia. “O espetáculo reflete a nossa resistência. Ele foi concebido depois de mais de dois anos sem a companhia se apresentar”, disse Botelho. No palco, serão apresentadas as coreografias Bolero, de Carlos Durval; Okan, de Nildinha Fonseca; 2-3-8, de Slim Mello; além de Afixirê, de Rosângela Silvestre, obra consagrada do repertório da companhia.

A circulação nacional, patrocinada pelo will bank por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, foi originalmente pensada para os 30 anos do BFB, mas só agora pôde ser realizada. “Poucas companhias privadas sem patrocínio regular conseguem manter esse nível de excelência por tanto tempo”, afirmou Botelho.

O crítico Wagner Corrêa de Araújo registrou, na abertura da turnê, que desde a estreia no Festival de Joinville, nos anos 1980, o grupo surpreende pela forma como transforma elementos da tradição afro-brasileira em linguagem coreográfica contemporânea.

Reconhecido em 1994 pela Associação Mundial de Críticos como a melhor companhia de dança folclórica do mundo, o Balé já se apresentou em mais de 30 países. Em maio deste ano, recebeu a Ordem do Mérito Cultural, concedida pela Presidência da República.

Sob direção artística de José Carlos Arandiba (Zebrinha), a companhia mantém sede no Pelourinho, em Salvador, e segue com temporadas regulares no Teatro Miguel Santana.

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