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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Política

Blindagem: Motta diz que é preciso “liberdade para o livre exercício do mandato”

Ao mesmo tempo, o presidente da Câmara ressalta a importância do parlamento priorizar assuntos como IR e segurança pública

Marina Moreirapor Marina Moreira em 22 de setembro de 2025
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Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (REPUBLICANOS - PB) - Créditos: Bruno Spada / Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), disse nesta segunda-feira (22) que respeita “a posição que o Senado vai ter com relação à PEC” da Blindagem. O projeto foi aprovado pelos deputados e, nas palavras de Motta a “Câmara se sente no direito de defender o exercício parlamentar”. Segundo o republicano, “é o momento de tirar da frente todas essas pautas tóxicas”.

Motta acrescentou que a Casa “não vai aliviar para um parlamentar que cometa um crime comum seja ele qual for”, mas que é preciso proteger a liberdade para o livre exercício do mandato. A PEC, que agora será avaliada pelo Senado, promove uma série de alterações em temas relacionados a medidas cautelares, abertura de processos e foro privilegiado para deputados, senadores e presidentes de partidos.

Acesse também: Blindagem divide não só a sociedade, como também até partido de Lula

O presidente da Câmara criticou quem diz que a PEC vai proteger parlamentares que tiveram cometido o chamado crime comum. Segundo ele, sempre haverá a pressão das redes sociais. Motta ressaltou ainda que “é chegado o momento de tirarmos da frente todas essas pautas tóxicas. O Brasil tem que olhar pra frente, tem que discutir aquilo que realmente importa, que é uma reforma administrativa, questão do imposto de renda, da segurança pública”.

Motta deu a declaração em um evento voltado ao mercado financeiro em São Paulo. Ao ser questionado sobre as manifestações de domingo, foi dito que, assim como os atos contra a anistia, as que aconteceram semanas atrás a favor da anistia “demonstram que a nossa democracia segue mais viva do que nunca”. “Isso demonstra que a nossa população está nas ruas defendendo aquilo que acredito, e eu tenho um respeito muito grande pelas manifestações populares”, afirmou.

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