A Polícia Civil de Goiás deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), a Operação Repressores, com o objetivo de cumprir mandados de prisão e busca contra integrantes de uma torcida organizada suspeita de ataques violentos na região metropolitana de Goiânia. A ação foi coordenada pelo Grupo Especial de Proteção ao Torcedor (Geprot/Deic), em parceria com o Batalhão Especializado de Policiamento em Eventos (Bepe/PMGO).

Ao todo, foram cumpridos cinco mandados judiciais — dois de prisão e três de busca e apreensão — nas cidades de Goiânia e Senador Canedo. Os alvos são integrantes e simpatizantes da torcida Força Jovem – 1ª Legião “Zona Leste”, apontada como responsável por emboscadas e confrontos entre torcidas rivais.

Torcida organizada realizou emboscada brutal

As investigações apontaram que o grupo foi o responsável por uma emboscada violenta registrada na noite de 9 de agosto de 2025, no Setor Vila Concórdia, em Goiânia. Na ocasião, um adolescente de 16 anos, que usava um blusão da torcida Esquadrão Vilanovense, foi brutalmente agredido por suspeitos que desceram de um veículo Hyundai HB20.

De acordo com a Polícia Civil, o ataque foi coordenado e envolveu socos, chutes e golpes com pedaços de madeira, resultando em várias lesões corporais na vítima. Após o espancamento, os agressores ainda roubaram o blusão, um Apple Watch avaliado em cerca de R$ 1.500 e um cordão dourado.

Prisões e apreensões

Durante o cumprimento dos mandados, os dois principais investigados foram presos. Os agentes também apreenderam celulares e materiais relacionados à torcida organizada, que servirão de prova para reforçar o inquérito.

As autoridades destacam que as investigações continuam para identificar e prender os demais envolvidos nos ataques. A Polícia Civil reforçou o compromisso de coibir a violência associada às torcidas organizadas, garantindo segurança nos eventos esportivos e nas ruas.

A divulgação das imagens e identidades dos presos foi autorizada pela autoridade policial, em conformidade com a Lei nº 13.869/2019 e a Portaria nº 547/2021 da DGPC, diante da possibilidade de surgimento de novas vítimas e informações.

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