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sexta-feira, 5 de dezembro de 2025
Narcotráfico

Marco Rubio defende ofensiva dos EUA sob o Caribe durante Cúpula do G7

O exército do EUA já bombardearam pelo menos 20 barcos no Pacífico e no Caribe desde o início da operação contra o narcotráfico na região

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 13 de novembro de 2025
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Foto: Reprodução/ @SecRubio

A tensão entre Estados Unidos e Venezuela ganhou um novo capítulo. O Exército dos Estados Unidos voltou a realizar ataques no mar do Caribe, informou nesta quinta-feira (13) a emissora norte-americana CBS. O alvo foi uma embarcação atingida no domingo (9), em uma ofensiva que deixou seis mortos. Com a nova investida, o governo do presidente Donald Trump soma 20 barcos bombardeados desde o início da operação militar na região, totalizando 80 mortes.

Enquanto as tensões aumentam, também crescem as divergências entre os EUA e aliados ocidentais. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, rebateu na quarta-feira (12) as queixas sobre a legalidade dos ataques. Rubio participou da reunião de ministros das Relações Exteriores do G7, em Niagara, no Canadá, onde o tema das guerras na Ucrânia e em Gaza dominou as discussões, mas parte dos diplomatas europeus expressou preocupação com a escalada no Caribe e no Pacífico.

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Cúpula do G7 no Canadá (Foto: Reprodução/ @SecRubio)

O ministro francês Jean-Noel Barrot foi um dos primeiros a se manifestar. Na abertura do encontro, na terça-feira (11), ele afirmou que os bombardeios “violam o direito internacional” e ameaçam territórios franceses na região. Documentos militares indicam que os Estados Unidos já haviam realizado ao menos 19 ataques anteriores a embarcações suspeitas de tráfico, que deixaram 76 mortos.

Rubio afirma que a Europa não tem direito sob os EUA

Questionado por repórteres, Rubio disse que as operações não foram tema de debate durante o G7. Ainda assim, defendeu as ações, classificando os alvos como “narcoterroristas”. Ele afirmou que as drogas vindas da Venezuela também chegam à Europa, e que os Estados Unidos “deveriam ser agradecidos” por combatê-las. “Não acho que a União Europeia possa determinar se é o direito internacional”, declarou Rubio. “Eles certamente não têm o direito de determinar como os Estados Unidos defendem sua segurança nacional”.

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