A Prefeitura de Goiânia colocou em operação um novo número exclusivo para denúncias de fio baixo, solto ou caído pela cidade. Agora, qualquer morador pode enviar foto e endereço completo para o (62) 3416-2653, agilizando o atendimento e reduzindo riscos para pedestres, motoristas e ciclistas.

O canal faz parte da Operação Cidade Segura, que segue avançando desde 23 de outubro e já retirou mais de seis toneladas de fiação irregular em menos de um mês. Assim que a denúncia chega, ela é encaminhada imediatamente às equipes responsáveis, que dão prioridade a pontos críticos e situações de perigo.

Segundo o presidente da Agência de Regulação, Hudson Novais, a quantidade de cabos retirados mostra o tamanho do problema acumulado ao longo dos anos. “Esse volume mostra o quanto a fiação irregular vinha se acumulando e o impacto direto que a operação já está tendo na segurança e na paisagem urbana. Nesses 90 primeiros dias, vamos resolver os problemas mais graves da cidade”, afirmou.

A ação é coordenada pela AR em parceria com o Ministério Público de Goiás (MP-GO), Equatorial Energia e a Aspres, que reúne empresas de internet e telecomunicações. As equipes têm atuado principalmente em grandes corredores, como as avenidas 85, 24 de Outubro, Bernardo Sayão e Marechal Rondon — locais onde o volume de fios acumulados é maior e o risco de acidentes é mais alto.

Fio solto, baixo e caído

A meta da Operação Cidade Segura é acelerar a organização da fiação em Goiânia de forma permanente. Hoje, estima-se que cerca de 75 mil linhas de telefonia estejam fora de operação, ainda presas a postes da capital. Com mais de 200 provedores atuando na cidade, o ordenamento da rede aérea se tornou urgente.

Todo o material removido é encaminhado à Seinfra e recebe destino ambiental adequado, incluindo repasse a associações de catadores. Para o prefeito Sandro Mabel, o trabalho é essencial para dar mais segurança e evitar acidentes. “Goiânia sai na frente ao buscar uma solução para um problema que é nacional. O trabalho continua de forma intensa e coordenada para chegar a todos os pontos críticos”, disse.

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