Caiado vai ao plenário negociar texto final do PL Antifacção com deputados
Governador Caiado se reuniu com líderes da oposição e do Centrão para ajustar pontos do projeto
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), foi ao plenário da Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira (18/11) para negociar diretamente o texto do Projeto de Lei Antifacção. A presença ocorreu durante as últimas articulações antes da análise da proposta em plenário. A princípio, a mobilização envolve parlamentares da oposição, do Centrão e a própria liderança do União Brasil.
Caiado na Câmara dos Deputados
Caiado conversou com líderes partidários ao longo da sessão. Sendo assim, participaram das tratativas nomes como Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), Dr. Luizinho (PP-RJ), Pedro Lucas (União-MA) e Zucco (PL-RS). Outros deputados, como Elmar Nascimento (União-BA) e Kim Kataguiri (União-SP), também integraram o debate. O relator do texto, deputado Guilherme Derrite (PP-SP), se juntou ao grupo e apresentou as últimas alterações discutidas com as bancadas.

O governador chegou ao Congresso por volta das 16h30. Em seguida, entrou na reunião de líderes que revisou pontos centrais da proposta. O PL Antifacção é uma das principais pautas de segurança pública da Câmara neste fim de ano legislativo. O texto endurece regras de combate às organizações criminosas e ajusta dispositivos penais. Por isso, o tema mobiliza diversos partidos e setores do governo federal.

O governo Lula, entretanto, defende o adiamento da votação. O Planalto argumenta que mudanças recentes no conteúdo do projeto exigem nova análise técnica. Além disso, aliados afirmam que a proposta original enviada pelo Executivo sofreu alterações que não passaram pelo crivo final da articulação governista.

Enquanto isso, Caiado tenta acelerar a deliberação. O governador afirma nos bastidores que a medida tem impacto direto na atuação dos estados e na resposta ao avanço das facções criminosas. Dessa forma, busca apoio para garantir que a votação ocorra ainda nesta semana.
As negociações seguiram até o início da noite. Ao fim das conversas, líderes mantiveram o entendimento de que o texto ainda pode sofrer ajustes de redação antes de chegar ao painel eletrônico do plenário.