Investigação avança após ataque que deixou 2 soldados feridos em Washington
Procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, afirma que pretende buscar a pena de morte para o atirador
As autoridades norte-americanas avançam na investigação do ataque que deixou dois soldados da Guarda Nacional gravemente feridos em Washington na quarta-feira (26). Ambos seguem em estado crítico, enquanto o suspeito, Rahmanullah Lakanwal, permanece detido após também ter sido baleado e levado a um hospital no mesmo dia. A procuradora-geral dos Estados Unidos, Pam Bondi, afirmou que pretende buscar a pena de morte para o atirador e condicionou o avanço do processo ao estado de saúde das vítimas.
Bondi declarou à Fox News que “novamente, estamos rezando por sua recuperação, mas, na pior das hipóteses, a pena mínima será prisão perpétua com acusações de terrorismo”.
Investigação aponta que atirador é cidadão afegão
Segundo autoridades, Lakanwal é cidadão afegão e entrou nos Estados Unidos em 2021 por um programa implementado após a retirada militar do Afeganistão. O diretor John Ratcliffe informou que ele trabalhou com o governo norte-americano, atuando como parceiro da CIA em Kandahar.
Em comunicado, Ratcliffe afirmou que, “após a desastrosa retirada de Biden do Afeganistão, o governo Biden justificou a vinda do suposto atirador aos Estados Unidos em setembro de 2021 devido ao seu trabalho anterior com o governo dos EUA, incluindo a CIA, como membro de uma força parceira em Kandahar, que terminou logo após a caótica evacuação”.
O diretor do FBI, Kash Patel, confirmou que o suspeito tinha ligações com militares dos EUA no Afeganistão e que esse vínculo está sendo analisado. Patel afirmou que estamos investigando a fundo esse aspecto de seu histórico, incluindo quaisquer associados conhecidos, seja no exterior ou aqui nos Estados Unidos, ressaltando que a apuração continua.