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sábado, 6 de dezembro de 2025
SERVIDORES INVESTIGADOS

SAMU: operação investiga fraudes na manutenção de ambulâncias em Goiânia

Segundo investigação, ambulâncias do SAMU estavam paradas, embora continuassem registrando despesas de manutenção e recebendo recursos como se estivesse em funcionamento

Bia Salespor Bia Sales em 28 de novembro de 2025
Samu
Entre os investigados estão servidores municipais, empresas e pessoas físicas apontadas como possíveis participantes do esquema. (Imagem: Reprodução)

A Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, nesta sexta-feira (28), a Operação Check-up 192, resultado de investigações que apuram suspeitas de desvios de recursos públicos, irregularidades na manutenção de ambulâncias e simulação do funcionamento da frota do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) em Goiânia (GO).

Foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão autorizados pela 5ª Vara Federal Criminal de Goiás, sendo sete em Goiânia e dois em Aparecida de Goiânia. Entre os investigados estão servidores municipais, empresas e pessoas físicas apontadas como possíveis participantes do esquema.

Ambulâncias do SAMU ficaram paradas

De acordo com informações preliminares, entre 2022 e 2024, parte significativa das viaturas do SAMU permaneceu parada por períodos prolongados, embora continuasse registrando despesas de manutenção e recebendo recursos como se estivesse em funcionamento.

As equipes identificaram indícios de serviços simulados, superfaturamento e execução de reparos em oficinas clandestinas. Há ainda suspeita de que estabelecimentos contratados emitiram notas fiscais falsas ou cobraram valores incompatíveis com os serviços prestados.

Em nota, a Prefeitura de Goiânia disse que a Operação Check-up 192 investiga supostas irregularidades ocorridas na gestão anterior, entre 2022 e 2024.

A administração municipal declarou estar “à inteira disposição dos órgãos de controle e investigação para fornecer todas as informações e documentos necessários”, reforçando que colabora integralmente com CGU e PF e que adota medidas internas para garantir rigor na apuração e responsabilização dos envolvidos.

Gestão Rogério Cruz

SAMU
(Imagem: Reprodução)

Após a divulgação da operação, o ex-prefeito Rogério Cruz (SD) esclareceu que não é investigado e que não figura entre os alvos da ação. Segundo ele, as suspeitas são sobre processos operacionais específicos do SAMU, envolvendo equipes técnicas e empresas terceirizadas.

Em nota, Rogério Cruz destacou que as rotinas investigadas são de responsabilidade direta das áreas especializadas da Secretaria Municipal de Saúde, e afirmou manter “compromisso permanente com a transparência”, além de confiar no trabalho das instituições responsáveis pela apuração dos fatos.

Leia mais: Secretário de Saúde de Goiânia é preso em operação contra pagamentos irregulares

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