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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Trégua

Israel identifica corpo de penúltimo refém mantido em Gaza

Restos mortais de trabalhador tailandês são identificados enquanto Israel exige devolução total dos reféns

Lalice Fernandespor Lalice Fernandes em 4 de dezembro de 2025
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Foto: Emad El Byed/ Unsplash

O Hamas entregou na quarta-feira (3) os restos mortais de um refém que, segundo Israel, pertencem a Sudthisak Rinthalak, trabalhador agrícola tailandês morto no ataque de 7 de outubro de 2023 ao Kibutz Be’eri. A confirmação foi divulgada nesta quinta-feira (4) pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que informou que o corpo foi transferido de Gaza pela Cruz Vermelha e encaminhado ao exército para identificação forense. O último refém morto previsto pelo acordo, o policial Ran Gvili, ainda permanece no enclave.

A devolução integra o cessar-fogo acertado em outubro, no qual o Hamas concordou em entregar todos os reféns vivos e mortos. Desde então, o grupo retornou 20 reféns vivos e 27 corpos em troca de cerca de 2 mil palestinos detidos. A entrega desse penúltimo corpo ocorre em um momento em que Israel cobra a conclusão das devoluções para avançar na primeira fase do plano apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que prevê o fim da guerra de dois anos em Gaza e a reabertura da passagem de Rafah.

Israel deve abrir a passagem de Rafah

Israel mantém Rafah fechada desde o início da trégua, condicionando a reabertura à libertação de todos os cativos. A porta-voz do governo, Shosh Bedrosian, afirmou que “a passagem será aberta nos dois sentidos quando todos os nossos reféns forem libertados”.

ISRAEL
Passagem de Rafah (Foto: Divulgação/ UNRWA)

O COGAT, órgão militar responsável por assuntos humanitários, informou que Rafah deve ser reaberta nos próximos dias para permitir a saída de palestinos em direção ao Egito sob supervisão de uma missão da União Europeia, modelo semelhante ao usado no cessar-fogo de janeiro de 2025. Antes da guerra, a passagem era o principal ponto de saída dos habitantes de Gaza e rota essencial para a entrada de ajuda humanitária. A ONU estima que ao menos 16.500 pacientes precisam deixar o enclave para tratamento médico.

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