A Polícia Civil de Goiás (PCGO) finalizou a investigação e concluiu que o advogado Pedro Henrique Lopes Silva, de 38 anos, foi torturado e assassinado com golpes de faca antes de ter o corpo ocultado. Desaparecido por quatro dias, ele foi localizado em 19 de novembro, em uma área de mata de Goianira, na Região Metropolitana de Goiânia. A apuração resultou no indiciamento de três pessoas por homicídio qualificado, vilipêndio e ocultação de cadáver.

Segundo o delegado Rogério Bicalho, o laudo pericial foi determinante para esclarecer a dinâmica do crime. A análise confirmou que a vítima sofreu agressões prévias com faca e morreu após um golpe no pescoço. Para a polícia, os elementos técnicos reforçam a tese de extrema violência empregada pelos autores.

Suspeitos identificados e prisão do principal investigado da morte do advogado

Com o avanço das diligências, a Polícia Militar prendeu Raffael Leandro Carneiro, apontado como principal suspeito, no dia 21 de novembro, na cidade de Mara Rosa, no norte goiano. Além dele, João Vitor Lopes Teixeira e Larissa Santos do Nascimento também foram indiciados, mas seguem foragidos. Mandados de prisão já foram expedidos, e as buscas continuam.

As investigações indicam que Pedro estava na companhia dos suspeitos em uma casa, em Aparecida de Goiânia, quando foi morto. Logo depois, o grupo colocou o corpo em um veículo e o abandonou em Goianira. Inicialmente, familiares acreditavam que o advogado havia saído para atender um cliente, porém a Polícia Civil descartou essa versão e apontou que a relação entre Pedro e Raffael era de amizade. Para os investigadores, uma discussão aparentemente banal pode ter desencadeado a morte.

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