Coluna

Alexandre Baldy nega barganha no governo em troca de apoio

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 07 de junho de 2018

O presidente regional do PP, ministro das Cidades Alexandre
Baldy, nega que ele ou qualquer outro membro do partido esteja fazendo barganha
para o fechamento de aliança para a eleição de outubro a partir da cobrança por
mais cargos na administração do governador e pré-candidato José Eliton. Em
articulações encabeçadas por Vanderlan Cardoso, foi explicitada requisição pela
presidência da Saneago, além dos postos já ocupados pela sigla na Secima e na
Agehab. “Nós do Progressista jamais discutimos sobre tamanho no governo, cargos
ou espaço no sentido de cobrar aumento, principalmente sobre posição na eleição
deste ano”, afirma o deputado federal licenciado. “O Vanderlan nunca se
posicionou dizendo que apoiaríamos este ou aquele candidato em função de
qualquer tipo de troca pelo apoio”, define. No entanto, Baldy considera que “o
tamanho do partido, com uma das maiores bancadas e com lideranças importantes
para o estado, justificam a indicação de nomes qualificados para cargos
adequados”, disse.

Política conjugal

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O ministro negou ainda qualquer articulação para que sua
esposa, Luana Limírio, seja candidata a cargo majoritário, com destaque ao
Senado, em chapa a ser composta pelo PP, seja na base ou na oposição.

Sem chance

“Não. Nenhuma articulação da minha parte para nenhum membro
da minha família no pleito deste ano. Nem para a Luana nem para meu irmão, Joel
Santana. Não passa de especulação”, alegou, à Sagres 730.

Luta contra
feminicídio

A deputada estadual Adriana Accorsi (PT) voltou a defender
na Assembleia Legislativa providências urgentes para a busca da redução dos
números de feminicídios em Goiás, com foco na estrutura de atendimento de
vítimas de relacionamentos abusivos e 
agressões, com repressão e investigação dos crimes, além da
conscientização de homens e mulheres sobre o tema. A manifestação foi reforçada
depois da divulgação do Atlas da Violência, que conta com dados do Ministério
da Saúde e escala Goiás como o terceiro colocado em todo o país no ranking
proporcional de feminicídios, atrás apenas de Roraima e Pará. “Medidas devem
ser tomadas, como a criação de delegacias especializadas no atendimento à
mulher em todo o estado. Temos 246 municípios e apenas 22 delegacias. Além de
serem pouquíssimos os abrigos que dão atendimento e segurança paras mulheres e
seus filhos menores de idade”, afirma a delegada, quanto à estrutura física.
“Sobretudo, precisamos de políticas públicas para transformar a cultura
machista que é arraigada na sociedade”, defende.

CURTAS

Bom exemplo – A
deputada de oposição considera positiva a Patrulha Maria da Penha, criada há
três anos pelo governo estadual. “Pena que ainda tem atuação restrita”.

Entrega – Famílias
da Vila Mutirão, em Ceres, recebem hoje escrituras do programa Casa Legal,
executado pela Agência Goiana de Habitação.

Arte ­– O Projeto
Arte no HGG receberá em sua próxima exposição obras de 63 grandes artistas
plásticos goianos com a mostra MAG
Itinerante.

O retorno

O ex-governador Marconi Perillo voltou ontem à labuta
política em Goiás e começou por reunião no Palácio das Esmeraldas com o
governador José Eliton (PSDB). Avaliou a gestão e apontou que o sucessor “tem
demonstrado uma habilidade incrível”.

Ao trabalho

Além das articulações para a campanha nacional de Geraldo
Alckimin, Marconi volta a atuar como bombeiro na base aliada. Focos de incêndio
têm sido registrados nas relações de governistas com PP e PSD.

Momento crucial

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB)
afirmou durante o lançamento de um manifesto pela união dos partidos de centro,
que as eleições deste ano representam a chance de recuperar a “legitimidade
democrática” no País.

Casa em ordem

“As eleições de outubro serão um divisor de águas na
história do País. As lideranças políticas precisam enxergar que está em jogo a
recuperação da legitimidade democrática da autoridade política ou a
desorganização política”, disse FHC.

Posições definidas

O pré-candidato ao governo e deputado federal Daniel Vilela
(MDB) se posicionou contra o aborto, a legalização das drogas e a nomeação de
parentes em cargos públicos. 

Propostas

Por outro lado, é a favor da revisão do Estatuto do
Desarmamento para permitir o porte de armas em propriedades rurais e da
concessão de rodovias para o setor privado.  Também é contra o atual modelo
de incentivos fiscais no Estado.