Coluna

Bernard Appy garante que agro e prefeitos não perdem receitas com a Reforma Tributária

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 01 de abril de 2023

Enfim, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), por meio de seu ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentou a tão esperada “âncora fiscal”. Agora, as discussões se voltam para a Reforma Tributária, bem mais barulhenta, complexa e que pode tirar o País do histórico atoleiro do crescimento. Para entender melhor o porquê de tanto barulho sobre essa reforma, a Xadrez conversou nesta sexta-feira (31) com o secretário executivo do Ministério da Fazenda e coordenador da proposta de Reforma Tributária, Bernard Appy. Dentre tantos questionamentos de federações empresariais sobre as mudanças, dois assuntos foram destacados: possíveis perdas de lucros no agronegócio e a redução de receitas das prefeituras. Para o agro, a unificação de produtos aumenta custos de produção. “Não haverá aumento nos custos e muito menos onerar as exportações e, sim, ganhos. Soma-se às vantagens menor incidência de impostos nos produtos vendidos no mercado interno”, tranquiliza o secretário executivo e coordenador da Reforma Tributária, Bernard Appy. Para ele, todos os estudos mostram que a mudança na forma como são cobrados os impostos terá efeito positivo no mercado doméstico, gerando mais postos de trabalho e renda. Da mesma forma, vai ocorrer com os municípios a partir da unificação de cinco tributos em um só: o  Imposto sobre Valor Agregado (IVA). “Não haverá perda de receita dos municípios e, sim, justiça na distribuição dos tributos”, assegura Appy.

Xifópagos políticos

Desde o momento em que Jair Bolsonaro (PL) foi eleito que passou a ser o sparring da esquerda e, particularmente, de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois se alimentam um do outro como dois troncos em um mesmo corpo. São xifópagos políticos. No retorno de Bolsonaro ao Brasil, não se falou em outra coisa a não ser Lula e sua “perseguição”, mas logo o presidente vai responder aos ataques e começar o terceiro turno eleitoral.

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Ismael blocão

Entre os 17 deputados federais que compõem a bancada goiana, poucos se destacam no protagonismo político nacional. Salvo exceções pontuais, são relegados ao chamado “baixo clero”. Mas nesta quinta-feira (30), o deputado Ismael Alexandrino (PSD) saiu da vala comum do Plenário para a condição de líder do blocão a favor do governo Lula, formado pelo MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC. Ao todo, são 142 parlamentares.

Por falar em PSD…

…seu presidente em Goiás, Vilmar Rocha, passou dois dias em Brasília saracoteando pelos bastidores do serpentário político. Na segunda-feira (3) embarca para São Paulo, onde tem agenda com o presidente nacional da legenda e secretário de Governo, Gilberto Kassab.

Sem definição

Ao contrário do que foi ventilado pela mídia, o PSD ainda não bateu o martelo sobre o convite do governador Ronaldo Caiado (UB) ao ex-deputado federal Francisco Jr. (PSD) para assumir a Casa Civil.

Jovair bateu levou

“Algo absolutamente inconveniente para a cidade. Se alguns (vereadores) estão insatisfeitos é normal também. É necessário haver a oposição, mas oposição atabalhoada, como foi feita essa ontem (quinta, 30/3), precisa ser combatida, precisa ser denunciada, precisa chegar ao Ministério Público e à polícia.” Estilo bateu levou do secretário de Governo Municipal, Jovair Arantes (Republicanos).