Contradição: fatos derrubam narrativas sobre o ‘agro malvado’


A esquerda brasileira se apropriou do discurso ambientalista desde os seus primórdios. No mundo, o tema tem sido abordado na perspectiva da ganância dos industriais que degradam o meio ambiente por lucros exorbitantes. No Brasil, esse mesmo discurso foi direcionado para o agronegócio.
No entanto, para não perder tempo com questões profundas como produção capitalista, devemos nos atentar aos fatos mais óbvios, recorrentes e próximos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as capitais de estados – em que a maior atividade econômica é o agro – são mais arborizadas que cidades amazônicas.
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Tem que se levar em consideração que a questão central dos dados não é afirmar que existe mais floresta em um lugar que no outro. Até porque em uma localidade fica a maior floresta do mundo e na outra o Cerrado e as suas características frágeis. O que se deve ponderar é que nas densidades populacionais, árvores são mais valorizadas em regiões tipicamente dominadas pelo agronegócio do que em regiões proibidas como em cidades amazônicas.
Do ponto de vista geral, pode-se afirmar que a população de um valoriza esse aspecto mais que a outra. Desse modo, o agro não é tão destruidor como dizem. Afinal, não destruíram o profundo gosto dos populares e as suas gestões (municipais e estaduais) por uma boa sombra.