Coluna

Cruz mira vereadores de olho na boa gestão e 2024

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 24 de outubro de 2022

Prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos) não esperou o segundo turno das eleições encerrar para construir estratégias para melhorar a gestão. De olho em 2024, ano em que a cadeira em que está sentado na Prefeitura de Goiânia, vai estar em disputa. Para tanto, o primeiro passo é pacificar os vereadores e amarrar acordos consistentes. Começando por dar unidade à sua base de sustentação na Câmara que, a despeito de ter cedido tantos cargos comissionados às Excelências, ainda tem poucas vozes defendendo sua gestão. Assim, abriu diálogo com os vereadores lembrando que os cargos comissionados passam pela sua caneta, portanto, ambos estão no mesmo barco. Para concretizar essa aliança, o prefeito estendeu a mão ao presidente da Câmara, Romário Policarpo (Patriota) selando um acordo de olho em 2024. Rogério sabe que terá um grande desfio pela frente e não basta só anunciar obras, é preciso contar isto para a população, principalmente a de baixa renda. É nesse estrato social que se encontra a maioria dos votos. Para mudar esse script, o caminho passa, sobretudo por Policarpo, o senhor dos anéis que controla o humor dos vereadores e tem poder para atrapalhar os planos de Rogério.

Clécio não renuncia

Tudo não passou de um pequeno mimo aos colegas a frase do vereador e agora deputado estadual eleito, Clécio Alves (Republicanos) quando disse que estava com “um sentimento de renunciar de novo [como fez em 2017] e continuar como vereador por causa desse projeto do prefeito Rogério Cruz”. Clécio tem dito a amigos não vai renunciar e que a especulação em que cederia a vaga de deputado à primeira suplente do Republicanos, Thelma Cruz, não procede. A conferir.

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Sorgatto isolado

Dentre os prefeitos do Entorno de Brasília, o de Luziânia, Diego Sorgatto (União Brasil) está sendo visto como o mais isolado politicamente. Ele conseguiu desagradar antigos aliados e ainda ser acusado pela elite da cidade de governar para os amigos. Soma-se aos desgastes, o fato de não ter conseguido eleger seu candidato a deputado estadual e ter desagrado aliados como o deputado federal, Célio Silveira (MDB) e o ex-candidato a prefeito, Marcelo Melo (União Brasil).

Cambão saiu forte

Reeleito deputado estadual com 29.908 votos sendo 9.391 de sua cidade Luziânia, Wilde Cambão (PSD) se credencia a disputar a prefeitura novamente em 2024. Embora ele se recuse a comentar sobre o assunto, aliados acreditam que ele, a vice-prefeita Ana Lúcia (PSC) e Eliel Júnior são os principais nomes na cotação de favoritos. Resta saber quem o prefeito Diego Sorgatto vai apoiar. A exceção é a vice-prefeita Ana Lúcia que deve deixar o PSC.

Pábio Mossoró 22

Entre os prefeitos da região do chamado Entorno Sul, o que mais tem empenhado pela reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) é o de Valparaíso, Pábio Mossoró (MDB). Nos finais de semana e após o expediente, ele e apoiadores do presidente promovem reuniões e reforçam o pedido de votos na cidade.

Márcio Corrêa

Se o deputado federal Célio Silveira (MD) aceitar uma secretária no governo de Ronaldo Caiado (União Brasil), provavelmente voltada para o Entorno do Distrito Federal, o primeiro suplente da legenda, Márcio Corrêa deve assumir a vaga na Câmara Federal. Correndo de acordo com a lógica, ele disputa a prefeitura de Anápolis com apoio forte do vice-governador Daniel Vilela (MDB).

Pago pela ‘viúva’

Cláudio Humberto do portal Diário do Poder informa que os impulsionamento de mensagens custou mais de R$212 milhões aos brasileiros. Dois terços desse valor foram para Facebook e Google. Detalhe: boa parte bancado pelo fundo partidário.