Coluna

Debates são instrumentos de cidadania que definem o voto

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 08 de setembro de 2022

“Debates e sabatinas são importantes só para jornalistas, emissoras de rádio, TVs e políticos”, esta tem sido a resposta padrão dada pela maioria da população quando perguntada se assistiu ou ouviu algum debate entre candidatos, principalmente majoritários. Mesmo com o ceticismo do cidadão comum, os debates promovidos pelas emissoras de rádio e televisão, tanto em Goiás em outros estados, são importantes para tirar os pretendentes a representar os interesses da população nos governos estaduais e no Congresso da ‘zona de conforto’. Para tanto, os veículos de comunicação de massa são a linha de frente deste papel pedagógico na construção da cidadania. São os formadores de opinião e os agentes políticos confrontados por ideias, capazes de extrair dos candidatos, os mais diversos assuntos. Quem assiste ou ouve os debates, tem melhor avalição de quem pretende representá-lo quando confrontado com perguntas do adversário. Este contraponto, contribui sobremaneira na construção de um voto consciente e democrático. A escolha dos que falam “em nome do povo”, seja em Goiás, presidência da República e no legislativo, vão enfrentar muitos desafios.

Só para os pobres

Discurso comum entre todos os candidatos, seja para o legislativo ou executivo é o de “ajudar os mais pobres”. Nenhum candidato, até agora, sinalizou para a classe média que ela terá algum tipo de amparo. Os programas de governo dos candidatos a presidente da República, estados e o Distrito Federal, só mencionam investimentos em infraestrutura, saúde, educação, segurança, mas nada para o segmento que mais contribui na geração de empregos no setor de serviços: a velha e sofrida classe média brasileira.

Continua após a publicidade

Verde amarelo

Os 200 anos da Independência do Brasil comemorado nesta quarta-feira, 7 de setembro, não foi o ‘fim dos tempos’ pregado pelos catastrofistas midiáticos e adversários do presidente Jair Bolsonaro (PL). Foi tranquilo e Bolsonaro não fugiu do script traçado pelos seus áulicos, sem ataques ao STF e qualquer fala carbonária. Venceu o bom senso e a democracia.

Bolsonarismo viverá

Especialistas e cientistas sociais convergem no conceito de o bolsonarismo vai continuar vivo, mesmo que ele perca a eleição. O consenso é a direita perdeu a vergonha em se mostrar protagonistas no debate de ideias e narrativas. Isto será um desafios para Luiz Inácio Lula, caso vença a disputa eleitoral. Pacificar o País vai exigir muito mais do que narrativas, dizem.

Voto secreto

O candidato para continuar mais 4 anos no Palácio das Esmeraldas, Ronaldo Caiado (UB) segue em ‘modo avião’, ou seja, em silêncio sobre em quem apoia para a vaga ao Senado na sua base. Caiado ‘matou’ o assunto quando disse que a escolha era da alçada dos partidos e não dele. Como o voto é secreto, só resta ao Delegado Waldir (UB), Alexandre Baldy (Progressistas) e Vilmar Rocha (PSD) trabalhar para vencer. Sem o “este é bom” de Caiado.

Todos por Anápolis

Algumas regiões e cidades de Goiás são alvos dos candidatos a governador e para o Senado. As mais destacadas são as regiões metropolitanas de Goiânia e o Entorno de Brasília, seguido pelo Sudoeste do Estado, Aparecida e Anápolis. Semana sim, outra também, Ronaldo Caiado, Gustavo Mendanha e agora Vitor Hugo, assim ponto em Anápolis e no Entorno.