Esquerda vai às ruas com tática do passado pedir prisão de Bolsonaro

Na era do Lula 3 Presidente, o PT e associados de esquerda, revivem o passado com a “Frente de Esquerda” capitaneada pela CUT, sindicatos e movimentos sociais com pedido de prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O ‘consorcio’ promete manifestações nas 27 capitais da federação no dia 23 próximo. “Se restar um pouco de juízo à esquerda, seus líderes ligarão o ‘modo 3D’ (Desmarca, Desmobiliza, Desconvoca) e cancelaram o ‘contracomício’ do dia 23. Ele só serviria para desnudar sua fragilidade narrativa e sua imensa dificuldade de mobilização em face de uma direita que retomou a ofensiva, energizada pelo tsunami popular que inundou a Avenida Paulista em 25 de fevereiro”, diz o cientista social e especialista em estratégias políticas, Paulo Kramer. A percepção de opositores ao presidente Lula e críticos do STF, a polarização vai continuar cada vez mais acirrada. A razão é simples: a maioria dos Congressistas tem prontuários na gaveta do ministro do STF, Alexandre de Moraes, portanto, se fizerem muito barulho, não será surpresa o aumento do número de prisões políticas. Mesmo temor, na avaliação do professor Paulo Kramer, “a correlação de forças da sociedade brasileira, é de não recuar. Pode-se prever que o auriverde das bandeiras e faixas pregadas nas janelas de casas e edifícios [no dia 23/3], acabe ‘engolindo’ o vermelho-mortadela dos gatos pingados dispostos a ir às ruas em defesa de um governante que não pode circular em eventos abertos. Só com claque domesticada”.

Estratégia e narrativas

Os áulicos do lulopetismo sabem que não tem como reunir quase 1 milhão de manifestantes como fez Bolsonaro na Paulista, por isso, a estratégia é fazer nas capitais dos estados. A mídia tradicional vai reforçar que superou Bolsonaro devido a mobilização em todo o país. As redes sociais vão publicar recortes onde compareceram maior número de manifestantes. A partir de então, massificar o pedido de prisão do ex-presidente e generais como se fosse um clamor da população.

Celina tranquila

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão (PP) trabalha em ritmo de campanha como se a eleição de 2026 fosse agora em outubro. De olho nas pesquisas, Celina sabe que a ser indicada pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) como sua sucessora. Essa disciplina surte efeito já que as pesquisas apontam ela numa boa dianteira sobre possíveis concorrentes.

Partilha fiscal justa

Responsável por 15% do PIB brasileiro e recolhimento de 29% em impostos, a indústria de transformação propõe uma partilha fiscal mais justa com o agro e os setores de serviços, defende o ex-presidente da Fiesp, presidente da Abiplast e do Sindiplast de São Paulo, José Carlos Roriz. Ele descarta uma divergência entre os segmentos e diz que “precisamos ter uma agricultura forte e a indústria também”.

Por falar em agro…

… o bom desempenho da safra de 2023 foi bom, mas não refletiu na venda de máquinas e implementos agrícolas. Juros altos e crédito curto, fez com que os empresários rurais mantivessem as máquinas antigas. Para este ano, a Anfavea prevê um aumento de 5% nas vendas.

Jataí embolado

Jataí, cidade estratégica no Sudoeste goiano e terra dos Vilela, a disputa pela prefeitura em 6 de outubro promete ser acirrada. O atual prefeito, Humberto Machado (MDB) disputa a reeleição, mas diferente de disputas anteriores, agora ele deve enfrentar o seu vice, Geneilton de Assis (de malas prontas para o PL), Flaviane Scopel (Republicanos), Luciano Lima (PP) e o vereador Carlinhos Canzi (Cidadania).