Coluna

Lêda não tem como deixar o PSDB sem perder o mandato

Publicado por: Wilson Silvestre | Postado em: 15 de fevereiro de 2024

Não é nenhuma novidade no meio político que a deputada federal, Lêda Borges quer deixar o PSDB e migrar para outro partido, preferencialmente próximo ao governador Ronaldo Caiado (União). O problema entre a intenção e a concretude do objetivo, é que, caso ela migre para outra legenda, o PSDB vai tomar o mandato dela. A conta é simples: Lêda é a única deputada federal dos tucanos em Goiás, portanto não haverá negociação para que seja liberada de graça. “Se ela quiser sair, não tem problema, o primeiro suplente da legenda, jornalista Matheus Ribeiro assumiria seu lugar”, avisa um destacado aliado do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo. Especulações de bastidor dão conta que ela está numa “encruzilhada”: Ser ou não PSDB em 2026 ou candidata a prefeita de Valparaíso em 2024? Embora ela diga que o candidato a prefeito de seu grupo é o vereador José Antônio, prestes a migrar para o PL, Lêda quer mesmo é se candidatar-se a prefeita. Ela sabe que José Antônio não tem capital político para enfrentar uma campanha em Valparaíso é que ela tem um limite na transferência de votos, assim, a lógica aponta que Lêda será a candidata a prefeita pelo PSDB. Os tucanos não vão negar a legenda e muito menos deixar de dar apoio do fundo partidário, mas se ela decidir apoiar outro nome fora do tucanato, não espere muita ajuda. Vai ter que contar com o PL que não vai abrir as burras para um candidato fraco, mesmo apoiado por Lêda.

Zé Antônio, o “boi de piranha”

O vereador José Antônio pode ser o “boi de piranha” da deputada Lêda Borges, ou seja, ser ‘sacrificado’ na travessia do rio político para preservar Lêda Borges de desgastes. Assim, ao se aproximar a escolha do nome que vai disputar a Prefeitura de Valparaíso, Lêda se apresenta como a “candidata da união PL e PSDB”. Só restará a José Antônio a vice ou a reeleição de vereador.

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“O PSDB não é…

…legenda de aluguel, nem faz política de brincadeira e muito menos com deslealdade”, posição da direção nacional do PSDB sobre saída de qualquer parlamentar fora da ‘janela partidária’. “O Brasil chegou ao fundo do poço da bandalheira na política, exatamente pela falta de fidelidade partidária e descompromisso com a democracia. Todos os nossos compromissos partidários são cumpridos na expectativa da correta reciprocidade”.

Crédito social

O governo de Ronaldo Caiado contemplou, até agora, 876 trabalhadores em 12 municípios goianos com o cartão do Crédito Social.Foram investidos R$ 2,68 milhões de incentivo financeiro direcionado à pessoas que concluíram um curso profissionalizante pelo Colégio Tecnológico de Goiás (Cotec) e desejam iniciar uma atividade por conta própria.

Perto dos votos

Os números generosos auferidos pela Paraná Pesquisas a ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro fez com que ela mudasse os planos. Estava prevista um périplo por igrejas evangélicas nos EUA acompanhada pela senadora Damares Alves (Republicanos). Ela quer ficar ao lado do eleitor e do marido Bolsonaro, assim evita especulações sobre sua ida para o exterior.

“Momento ruim”

A senadora Damares publicou mensagem nas redes sociais na terça-feira (Damares postou mensagem nesta terça-feira (13), que “Michelle “decidiu ficar perto do marido. É um momento ruim e é neste momento que precisamos fortalecer o movimento conservador no Brasil e fora do país”.