Lula em baixa, Adriana Accorsi e Gomide estão por conta própria
Observadores atentos às nuvens políticas, acreditam que, ao contrário de outras eleições municipais no passado, a partir de agora, a tendência é que os temas nacionais terão impacto nas questões paroquiais dos municípios. Isto se deve, de acordo com marqueteiros, ao uso massivo das plataformas digitais, em especial o Instagram e o WhatsApp. Com essas […]
Observadores atentos às nuvens políticas, acreditam que, ao contrário de outras eleições municipais no passado, a partir de agora, a tendência é que os temas nacionais terão impacto nas questões paroquiais dos municípios. Isto se deve, de acordo com marqueteiros, ao uso massivo das plataformas digitais, em especial o Instagram e o WhatsApp. Com essas ferramentas à disposição para livre manifestação dos cidadãos, fica difícil construir uma narrativa desconectada das decisões do Congresso, Judiciário e do Palácio do Planalto. Não basta falar em asfaltar bairros, construir casas, escolas, postos de saúde, coleta de lixo entre outras demandas, sem citar as decisões de governo e dos deputados no andar de cima dos poderes. É de lá que vem a maioria dos recursos, mas o desafio maior é para os aliados do presidente Lula que não podem contar com ele. A cada pesquisa, a aprovação do presidente piora, tanto que só frequenta eventos fechados e com plateia domesticada. Devido a esse momento ruim do Lula 3 é que, a pré-candidata a prefeita de Goiânia, Adriana Accorsi (PT) evita ao máximo associar suas narrativas com o governo de Lula. Por sorte, o presidente disse que não vai subir em palanques eleitorais em Goiás e, se vier ao estado, será institucionalmente. O mesmo ocorreu com o pré-candidato a prefeito de Anápolis, deputado estadual Antônio Gomide (PT). Ele também de uma tendência de esquerda moderada, com esse quadro ruim, Adriana Accorsi e Antônio Gomide estão por conta própria e sem o “Lula Aqui”.
Magela aprova articulação da esquerda
“Na minha opinião, a esquerda só terá chances de vencer a disputa para o Governo do Distrito Federal em 2026, se estiver unida”. O alerta é do experiente ator político brasiliense, Geraldo Magela. Ele acredita que as conversas bilaterais entre partidos do campo progressista, “são positivas e mantém o debate sobre os desafios que precisam ser enfrentados no DF, na pauta de 2026, mas também incluir o espectro do centro”.
Nomes de centro
Geraldo Magela defende a tese que, a convergência para atrair nomes de centro, ampliam as chances de construir uma aliança que faça contraponto à direita e ao bolsonarismo. “Todas as possibilidades de nomes e alternativas, devem ser analisadas, sempre mantendo a unidade do grupo”, pontua.
Joelhos dobrados
Chamou a atenção de fotógrafos e dos presentes, a imagem do governador Ronaldo Caiado (UB) ajoelhado na missa de encerramento da festa de Nossa Senhora Auxiliadora, nesta sexta-feira (24) na Arquidiocese de Goiânia. “Todos os dias pela manhã, eu peço a Deus para que oriente meus passos e minhas decisões, para que o Estado possa chegar às pessoas mais carentes”. Caiado é católico praticante.
Apoios a Vanusa
A reeleição da prefeita de Porangatu, Vanusa Valadares conta com seis partidos aliados, sendo que cinco deles tem uma nominata de vereadores “puxadores de votos”. O presidente do MDB e vice-governador, Daniel Vilela foi decisivo na costura para unir o partido ao projeto de Vanusa.
Partidos aliados
MDB, União Brasil, Republicanos, PSB e DC formam uma aliança consistente à reeleição de Vanusa, além disso, praticamente isola qualquer candidatura de oposição que ameace a conquista de mais quatro anos à frente da Prefeitura de Porangatu.
Santana, o retorno
Desde 2022 que o vereador Santana Gomes trava uma batalha jurídica para manter-se no cargo de vereador no legislativo municipal de Goiânia. Perdeu-se a conta de quantas vezes foi afastado pela justiça e de novo, retornou.