Coluna

Mabel garante boa relação na FIEG se Caiado “não pisar no calo”

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 11 de outubro de 2018

O presidente eleito da Federação das Indústrias do Estado de
Goiás (FIEG), o ex-deputado federal Sandro Mabel (MDB) conta que já teve
primeira conversa com o governador eleito, Ronaldo Caiado (DEM), desde a
eleição de domingo (7) e que a relação institucional tende a ser boa. Apesar da
amizade pessoal entre os dois e respectivas famílias, Mabel adianta que,
politicamente, é possível que haja conflitos. “Temos que saber conviver com
isso e vamos ajudar o governador no que for preciso para desenvolver o estado.
Agora, logicamente, quando ele pisar no nosso calo, nós vamos para cima dele
também, disse o empresário aos risos, mas com a intenção de manter o apoio dos
industriais que o elegeram para o cargo nesta semana em votação unânime. “A
nossa ideia principal e dele também, tenho certeza, é colocar o estado para
retomar o desenvolvimento. Botar para frente. Vamos é incentivar para que as
pessoas possam produzir mais. A arrecadação tem que vir pela quantidade de
atividade no estado e não simplesmente matando que já está aí, defende.

Erros

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Apesar de considerar “positiva a campanha de Daniel Vilela
ao governo e que “a vez era do Caiado, Mabel avalia que o MDB errou na eleição
deste ano. Principalmente na disputa para deputado estadual e federal.

Cabeça dura

“Nossa eleição foi muito fraca. O Daniel não foi mal, mas
deveria ter sido vice do Caiado. Teríamos um MDB mais forte. Ele sentiu que o
povo buscava um jovem como ele e acreditou, trabalhou muito, diagnostica.

Neutralidade

O ex-candidato à presidência da República, o goiano Henrique
Meirelles (MDB), anunciou que não apoiará qualquer dos dois candidatos que
disputam o segundo turno neste pleito. “Não apoio candidatos no segundo turno.
Defendo e apoio uma agenda de trabalho com propostas de responsabilidade e
competência. Quero que o Brasil tenha um governo que cuide dos recursos
públicos como cada um cuida dos recursos de sua casa, tuitou o ex-ministro da
Fazenda. O programa de governo de Fernando Haddad (PT) para a economia é voltar
à recessão, enquanto o de Jair Bolsonaro (PSL) é incompreensível, segundo a
opinião de Meirelles. Após obter apenas 1,20% dos votos, ele confirma a posição
neutra, enquanto as propostas econômicas de ambos permanecerem como estão. O
anapolino foi convidado para ser presidente do Banco Central na gestão Lula
(PT) e ministro da Fazenda de Michel Temer (MDB) e também diz que não aceitará
participar de governos cujas ideias não estejam em linha com as suas.

CURTAS

Partido – Se
voltar a política, Meirelles considerará “tudo, inclusive avaliar o papel que
o MDB, alvo de constantes desgastes com casos de corrupção.

Boletos – A
partir de sábado (13), contas vencidas com valor acima de R$ 100 poderão ser
pagos em qualquer banco, o que inclui caixas eletrônicos e internet.

Obra eterna – O
presidente da Alego, José Vitti (PSDB), anunciou nova licitação para retomada
das obras da nova sede, que segue em construção no Park Lozandes.

De carteirinha

Derrotada pela segunda vez no pleito para a Câmara Federal,
dona ris de Araújo reafirmou apoio ao novo governador. “Votos de sucesso a
Ronaldo Caiado e que ele acabe de vez com o ciclo nefasto que dominou Goiás.O
MDB verdadeiro o saúda!

A propósito

Vereadores da base do prefeito Iris Rezende (MDB) têm
evitado conversas sobre avaliação do pleito deste ano no Paço Municipal. “O
clima ainda é de velório com a derrota da primeira dama, confidencia à coluna
um aliado irista.

Fato novo

A prisão do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) pela
Polícia Federal teve base na confissão de Jayme Rincón que, enquanto preso,
admitiu ter recebido caixa dois nas campanhas de 2010 e 2014.

Alto lá

A defesa do tucano, no entanto, rebate. Aponta que “nenhum
fato novo surgiu, no processo que “ninguém está acima da lei, mas a prisão por
fatos pretensamente ocorridos em 2010 e 2014 é teratológica.

Sob análise

Na administração estadual, faltou recursos neste mês para
quitar as folhas de pagamento do Tribunal de Justiça, TCE, TCM e Secretaria da
Fazenda. Avaliação é para dividir os valores entre esta semana até a próxima
quinta-feira (18).

Sem chance

A PEC apresentada pelo deputado Bruno Peixoto (MDB), para
adiar a 2020 a execução do Orçamento Impositivo, não teve apoio dos deputados e
sequer entrará na pauta da Assembleia Legislativa.