Coluna

O Diretório Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) apro

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 21 de junho de 2018

Após mais de seis meses de tramitação, o projeto de Lei do
Tribunal de Justiça que reestrutura os serviços prestados por cartórios em
Goiás foi aprovado ontem pela Comissão Mista da Assembleia Legislativa. No
entanto, a discussão segue intensa na Casa, já que o líder da base governista,
Francisco Oliveira (PSDB), conseguiu passar na comissão voto em separado
retirando emenda do colega Hélio de Sousa (PSDB), que definia a realização
obrigatória de concurso público para a ocupação nos novos 40 cartórios – outras
43 serventias serão desmembradas. “Não queremos mudar a regra no meio do jogo e
os cartorários concursados têm prerrogativa de assumir os postos em caso de
vacância. A realização de concurso fica a cargo do Tribunal de Justiça”,
confirma o líder à Coluna. Depois do aval na Comissão Mista, o projeto foi ainda
ontem à apreciação no plenário, em sessão extraordinária, mas recebeu três
emendas e foi encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça. O novo relator
é Lissauer Vieira (PSB), que deve apresentar conclusão em reunião às 14h.

Nova emenda

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o deputado estadual Henrique Arantes (PTB) retomou proposta
de realização do concurso público imediato para as novas vagas em cartórios –
alguns com rendimentos milionários. A CCJ não apreciou o pedido ontem por falta
de quórum.

Interesses

O projeto original, elaborado pelo TJ, não previa concurso.
“Não é justo que sejam definidos interinos para cargos, que são concessão
pública. A emenda é para garantir a justiça”, confirma Henrique.

Resistência crescente

A resistência à pré-candidatura de Henrique
Meirelles (MDB) ao Planalto ultrapassou as fileiras de seu partido e
chegou ao terreno em que o ex-ministro da Fazenda costumava circular com mais
destreza: o mercado. Ao menos é o que aponta o jornal Folha de S. Paulo. Empresários
e investidores — antes entusiastas de uma eleição com o nome
de Meirelles nas urnas— agora pressionam para que ele desista de
concorrer à Presidência. Nas últimas semanas, três dos principais banqueiros do
país, Luiz Carlos Trabuco Cappi (Bradesco), Roberto Setúbal (Itaú) e André
Esteves (BTG), conversaram com aliados do ex-ministro e manifestaram
preocupação com os rumos da economia desde que ele deixou a Fazenda, em abril. Desde
então, enumeram, o dólar disparou, a previsão do PIB caiu (de 2,5% para 2%) e
houve redução significativa dos investimentos privados. O cálculo de quem detém
boa parte do dinheiro no Brasil é pragmático: Meirelles está estacionado nas
pesquisas, com 1% das intenções de voto segundo o Datafolha, e ainda se mostrou
viável.

CURTAS

Silêncio – José
Eliton teve reunião ontem com Gilberto Kassab, em Brasília, para fechar apoio
do PSD em Goiás, mas ainda não teve a definição nacional.

Convite – O
encontro teve ainda Marconi Perillo e Thiago Peixoto (PSD). Vilmar Rocha foi
convidado, mas, claro, não esteve presente.

Superação – “As
pesquisas mostram que o desgaste é menor. As pessoas reconhecem o que foi o
governo do PT”, afirma a pré-candidata ao governo Kátia Maria.

Garantia dupla

A Comissão de Finanças aprovou (leia mais nesta página) e o
presidente da Assembleia Legislativa, José Vitti (PSDB), apresentou a PEC que
define o orçamento impositivo a partir de 2019. Fatia de 1,2% da receita deverá
se dividida entre os 41 deputados.

Rebelião na base

Tem pegado mal na base a liberação de R$ 2 milhões em
autorizações (emendas) para deputados do PSDB – o dobro do que sai para aliados
de outros partidos, que inclusive têm obstruído votações diante da ausência de
tucanos no plenário.

Marvel ou DC?

“Sou sempre contra a existência de super deputados. É muito
ruim quando se tem dentro do parlamento alguns deputados que são mais que
outros. Não quero mais que ninguém. Só igualdade”, define Simeyzon Silveira
(PSD).

Plena campanha

Em meio à letargia nos trabalhos de campanha de Ronaldo
Caiado e José Eliton, que focam em agendas administrativas e discursos
programados, Daniel Vilela, começa a soltar material focado na disputa
eleitoral. E inaugura o embate aberto.

Disputa pela oposição

Além de reforçar as críticas ao governo, o emedebista postou
ontem vídeo em que foca na tentativa de colar Caiado aos 20 anos de governos
tucanos em Goiás.

Discurso

“Eu sempre fui oposição ao atual governo, que teve o DEM
como grande aliado em quatro das últimas cinco eleições”, registra Daniel na
busca por esvaziar o discuro de oposição do senador Ronaldo Caiado.