Coluna

PTC dividido entre Caiado e Eliton

Publicado por: Sheyla Sousa | Postado em: 26 de maio de 2018

O PTC, no momento, está ao lado do senador e pré-candidato ao Governo, Ronaldo Caiado (Democratas). Mas se depender do deputado Cláudio Meirelles, a legenda vai se aliar ao projeto de reeleição do governador José Eliton (PSDB). À coluna, o parlamentar diz que não medirá esforços para convencer o seu irmão, Fernando Meirelles, a levar o partido para a base de apoio ao governo. “Estou conversando com ele para que avalie a possibilidade de se aproximar do governo, mas a decisão é dele, como presidente da legenda, e eu tenho que respeitá-lo”, pondera. “Mas lá na frente a gente vai ver como é que o PTC fica. Até 5 de agosto, muita água vai rolar por debaixo da ponte”. De qualquer forma, independente da decisão a se tomada pela direção do PTC, o deputado garante que vai tentar mais uma reeleição.

 

Continua após a publicidade

De olho

Ao mesmo tempo em que acompanha de perto o posicionamento do seu partido, Cláudio Meirelles diz estar de olho no que rola com dos demais partidos, o que pode influenciar na decisão do PTC. Ele cita o PSD do Vilmar Rocha e o PP do Alexandre Baldy.

 

No colo

Meirelles garante ter informações que o PSD não fica na base do governo e que conversas estariam bem adiantas entre Vilmar e Caiado. “Essa informação eu tive do próprio Vilmar Rocha”, revelou àcoluna.

Proteção e amparo aos policiais


Os policiais e servidores públicos vinculados à Secretaria de Segurança Pública vítimas de violência no exercício de sua função ou em razão dela deverão receber atendimento, proteção e assistência de forma prioritária, defende a deputada Adriana Accorsi (PT). Delegada de carreira da Polícia Civil, ela prega que o atendimento seja feita na esfera jurídica, com ajuizamento de ações na Justiça pela Procuradoria do Estado, como forma de obter a reparação do dano. Ela defende também meios para proteção ao policial que tenha recebido ameaça ou a sua família ameaçada, com atendimento médico, tratamento psicológico e terapêutico. “Os servidores públicos que labutam na segurança pública estão mais vulneráveis aos altos índices de criminalidade que assolam a sociedade”, justifica a deputada, que entende que as mortes de policiais no exercício de suas funções ou em razão delas não podem ser tratadas como efeito natural da política de segurança pública.

CURTAS

 

No escuro – Até o fim do ano passado, os petistas ainda acreditavam numa composição com o MDB, desde que ficasse com a vaga de vice-governador e que explicitasse apoio a Lula.

Encontro – Tem agenda do governador José Eliton, neste sábado, em Jaupaci, onde participa do 1º encontro de prefeitos da região Oeste do Estado e recebe título de cidadão local.

Comando – Haroldo Reimer, reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), é o novo presidente da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais.  

 

Arremate

Pelo largo sorriso no deputado federal e pré-candidato ao Governo, Daniel Vilela (MDB), em sua passagem por Santa Helena, a costura da aliança com o PP recebeu o aval do senador e presidente nacional da legenda, Ciro Nogueira. A conversa, claro, passou pelo ministro das Cidades, Alexandre Baldy.

 

Bem na foto

Líder nas pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial, sem Lula no páreo, o deputado federal Jair Bolsonaro mandou recado aos seus desafetos, pelo twitter, que dizem que ele não tem preparo para comandar os destinos do país. Ele postou uma foto em que aparecem, lado a lado, Lula, Dilma Rousseff, Ciro Gomes e Aécio Neves.

Terras goianas

Tudo indica que a caravana de Bolsonaro passe por Goiás em junho ou julho. A agenda está sendo avaliada pelo diretório do PSL, que ainda não tem data sobre o evento.

 

Impunidade

Diante da decisão do ministro Marco Aurélio de Melo, do STF, em conceder habeas corpus a Regivaldo Pereira Galvão, condenado pelo assassinato da missionária Dorothy Stang, a Comissão Pastoral da Terra emitiu nota criticando a liberdade dada a Galvão, apontado como um dos mandantes do assassinato, ocorrido em 2005, no Pará.

Impulso

Para além de prisões de políticos, doleiros e empreiteiros, a Operação Lava Jato pode render votos nas eleições de outubro. É que a Federação Nacional dos Policiais Federais lança nesta terça-feira uma frente da corporação visando o pleito deste ano. Mais de 40 integrantes estão de olho no Congresso e nas Assembleias Legislativas. Um nome deve sair de Goiás.

 

Refazendo contas

O PT refaz as contas, voto a voto, sobre a possibilidade de eleição de seus membros no Estado. Mal avaliada pelo eleitor, principalmente após a prisão de Lula, a legenda tem dúvidas sobre a reeleição do deputado federal Rubens Otoni, agora que não há mais chances de uma aliança com o MDB. Para a Assembleia Legislativa, a aposta é de eleição de dois deputados, contra quatro em 2014.