Coluna

Vanderlan Cardoso perde força no PSD e com Vitor Hugo

Publicado por: Redação | Postado em: 26 de julho de 2022

O senador Vanderlan Cardoso é um empresário bem sucedido e ardiloso nos negócios, mas se tratando de política, tem mais erros do que acertos em seu currículo. Pulou de partido em partido e ancorou no PSD no qual disputou a Prefeitura de Goiânia em 2020 contra Maguito Vilela (MDB). Perdeu, mais por inabilidade política do que por falta de apoios, incluindo do seu partido e o do governador Ronaldo Caiado. O natural seria que ele continuasse na base de Caiado, no entanto, mudou de rota e ancorou em Henrique Meirelles com o objetivo de fortalecer seu projeto de poder, ou seja, disputar o Governo de Goiás. Não deu certo. Mudou de rota novamente e ‘colou’ em Jair Bolsonaro e, para irritar Caiado, articulou a pré-candidatura de Vitor Hugo (PL) na esperança de que, mais à frente, fosse ungido o candidato do PSD a governador com o apoio de Bolsonaro. O problema é que Vitor Hugo não mordeu a isca e firmou o pé no projeto para conquistar o Palácio das Esmeraldas. Agora, anda se esgueirando de Vitor Hugo que, em um primeiro momento, aventou a possibilidade em ter a mulher de Vanderlan na vice e, até o momento, não foi anunciada. A Xadrez apurou que Vitor Hugo está determinado a ir até o final com sua candidatura e que Vanderlan errou mais uma vez o tiro.

Lissauer magoado

Não passou despercebida a ausência do presidente da Assembleia Legislativa de Goiás, Lissauer Vieira (PSD) na Cidade de Goiás. Depois de dois anos sem o ato simbólico de transferência do governo para a antiga Capital do Estado, voltou à tradição na segunda-feira (25). Lissauer foi convidado, mas não compareceu e nem enviou representante, gesto que foi interpretado no meio político como recado ao governador de que está “até o queixo de mágoas”.

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Agenda cheia

Correndo contra o tempo para concluir a chapa majoritária do PSDB, Marconi Perillo cumpre agenda política nesta terça-feira (26) em Brasília e, possivelmente, vai a São Paulo. Está prevista na pauta brasiliense, conversa com várias lideranças, sendo as mais importantes do PSB e do PT. No caso petista é possível ser concluída a prosa na capital paulista.

Virada à esquerda

Sem espaço para alianças com partidos que aglutine tempo de TV e rádio, Marconi só pode contar mesmo com o PT e PSB como aliados. Este é um dos desafios dentro da formação de chapa majoritária. O eleitorado mais ligado ao agronegócio torce o nariz para aliança com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas as circunstâncias empurram o tucano nesta direção logo no primeiro turno.

Educação é a saída

“No Brasil, só 20% por cento dos jovens que concluem o ensino médio chegam às universidades e o restante, poucos têm oportunidade e estímulo a um curso profissionalizante, por isso sobram tantas vagas para pessoas especializadas”. O alerta é do professor e ex-reitor da Universidade Federal (UEG) e pré-candidato a deputado federal, Edward Madureira (PT).

Rindo à toa

Delegado Waldir (União Brasil) é só alegria com as pesquisas que apontam seu nome como favorito ao Senado. Ele avalia que seu capital político pode ultrapassar os concorrentes depois que Marconi Perillo (PSDB) abriu mão de concorrer ao Senado.

Convenções à vista

A partir desta terça-feira (26), os partidos e federações entram em contagem regressiva para as convenções partidárias que vão até 5 de agosto. Em Goiás, os principais pré-candidatos ao governo ainda não concluíram as chapas. Ronaldo Caiado (União Brasil) descartou indicar um candidato ao Senado, Gustavo Mendanha (Patriota) e Vitor Hugo (PL) ainda não têm o vice. Pior é Marconi Perillo (PSDB) ainda busca o vice e o candidato ao Senado.