Atacante Jô, ex-Corinthians, paga pensão e é solto

O atacante Jô foi liberado nesta terça-feira (7/5) após passar uma noite na prisão em Campinas, no interior de São Paulo. O jogador foi detido por não cumprir o pagamento da pensão alimentícia do filho Arthur, de 9 anos.

A mãe da criança, a publicitária Samia Luedy, disse à revista Quem que tentou ao máximo evitar a exposição pública da situação. “Nunca tive problema com o Jô. Desde que o meu filho nasceu, eu era bem restrita, não postava nada dele nas redes. Tem muita gente que nem sabe que meu filho é dele. Agora sabem, não teve jeito. Ele nunca apareceu em audiência, em nada”, afirmou ela.

Samia alega que Jô se afastou do filho emocionalmente, além de atrasar o pagamento da pensão. “Foi atrasando [o pagamento da pensão] um, dois meses, e o mandado de prisão saiu”, disse. Ela tentou contato com o jogador, mas não obteve resposta. O acordo foi finalmente assinado e a dívida regularizada após a prisão do atleta.

A advogada de Jô, Rafaela Mendonça, contestou as alegações de Samia sobre os valores da pensão. Segundo a advogada, Samia cobrava meses já pagos e recebia uma “pequena fortuna”. “Posso garantir que um trabalhador tem que ralar muito para receber o valor que ela recebe de pensão. A mãe tem que entender que a pensão é destinada única e exclusivamente para a criança”, disse.

Apesar de Jô ter sido solto após resolver a pendência financeira, Samia lamenta o abandono afetivo de Jô em relação ao filho. Ela relatou que Arthur só teve contato com o pai em dois momentos: aos 2 anos, quando o menino foi levado a um hotel em Salvador para fazer o teste de DNA, e aos 4 anos, durante uma chamada de vídeo. Samia lamenta o distanciamento entre Jô e Arthur: “Esse abandono afetivo dele com o Arthur dói. Ele fica pedindo para ligar para o pai. Só que não pode porque não tenho o número do Jô. Ele me ligou de um número que acredito que seja da esposa dele, por isso não dou para o meu filho”, concluiu.