LGBT’s têm a 1ª Conferência Municipal

A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás recebeu ontem,  mais de 150 pessoas para a 1ª Conferência Municipal LGBT realizada

Postado em: 21-02-2016 às 00h00
Por: Redação
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A Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Goiás recebeu ontem,  mais de 150 pessoas para a 1ª Conferência Municipal LGBT realizada pela Prefeitura de Goiânia. 

O evento é fruto de diversos diálogos entre a Prefeitura e sociedade civil e tem como foco combater a discriminação e a violência cometida contra a comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais. A realização é a primeira etapapara a construção do tripé da cidadania. Os outros dois passos são a criação do Conselho Municipal LGBT e o Plano Municipal de Direitos Humanos para comunidade LGBT.

A Mesa Diretiva foi composta por 16 pessoas, entre elas, a Delegada Titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher, Laura de Castro Teixeira, representando a Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás. Para ela, a participação no evento é muito significativa, pois, ser uma mulher transexual e representar um órgão estatal como a Policia Civil em um evento desta natureza, é algo que não se imaginava há dez anos. A delegada ressalta que é preciso mais  que empenho no combate à violência que parte de intolerância da diversidade. “Toda discriminação não só contra Lésbicas, Gays, Bissexuais, travestis e transexuais deve ser combatida com mais força”. 

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Violência e providências

O estudante de Psicologia Artur Mota, representante dos homossexuais na Mesa Diretiva, relata que foi vítima de violência verbal e física, quando caminhava no Bosque dos Buritis. Ele foi insultado com palavras preconceituosas por um homem que parou o carro ao lado dele e o agrediu fisicamente. 

A necessidade da criação da conferência municipal partiu de uma luta dos direitos humanos para criminalizar a violência contra a comunidade LGBT.

Para o Secretário Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Pedro Wilson Guimarães , apenas combater a violência não basta, é preciso que haja políticas públicas afirmativas de maneira permanente para que o praticante que fere os direitos humanos da população LGBT seja punido.  (Flaviane Barbosa) 

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