Protesto contra a presidente Dilma começa na Praça Tamandaré
Em Goiânia, a manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff terá concentração na Praça Tamandaré a partir das 14h de hoje. No Facebook, mais de 3,6 mil pessoas confirmaram presença.
Por: Sheyla Sousa
Em Goiânia, a manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff terá concentração na Praça Tamandaré a partir das 14h de hoje. Do local, o grupo segue para a superintendência regional da Polícia Federal em Goiás, no setor Bela Vista. De acordo com trajeto combinado entre organizadores e Polícia Militar (PM-GO), os manifestantes devem passar pela Praça do Sol e, posteriormente seguir pela Avenida 85 até o destino final.
No Facebook, 3,6 mil pessoas confirmaram presença no protesto, que tem como slogan “Ou você vai, ou ela fica” e é organizado pelo Movimento Brasil Livre – GO. Manifestações com o mesmo tema acontecerão em outras capitais brasileiras
Os organizadores do protesto em Goiás solicitaram apoio formalmente à PM para garantir tranquilidade durante o ato. O vice-governador e secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária, José Eliton, o comandante-geral da Polícia Militar, Coronel Divino Alves, e representantes do movimento se reuniram na quarta-feira (9) para discutir detalhes da segurança.
De acordo com a Comunicação Social da PM, “a presença das forças de segurança cumprirá seu papel constitucional de garantir a paz e ordem nas ruas durante os protestos”. O número de policiais e viaturas que acompanharão o grupo no trajeto não foi divulgado.
Declaração
Em sua página no Facebook, Eliton falou sobre a reunião de quarta-feira e as expectativas em relação ao protesto. “A decisão é no sentido de garantir, conforme a lei determina, àqueles que já solicitaram, a precedência no trajeto e na forma como será conduzido o protesto. Se eventualmente acontecer manifestação de grupos oponentes, será feita em outra área, com proteção policial. O que nos interessa é que a democracia seja exercida em sua plenitude, garantindo-se o direito à manifestação, mas, acima de tudo, a segurança de todos os participantes”, escreveu.
Ainda no texto, o secretário disse que entrou em contato com as lideranças do PCdoB, PT e MST e todos informaram que não há previsão de eventos por parte deles.
