Casal é preso com 11 tartarugas de espécie em extinção

Em decorrência da lei, o crime não permite a prisão em flagrante. Os suspeitos terão que pagar multa de R$11 mil, sendo mil reais para cada animal capturado

Postado em: 21-09-2016 às 12h00
Por: Renato
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Em decorrência da lei, o crime não permite a prisão em flagrante. Os suspeitos terão que pagar multa de R$11 mil, sendo mil reais para cada animal capturado

Renato Estevão
Flávio Cristhian Borges, 42, e sua esposa Simoni Carajá foram pegos suspeitos de caçar tartarugas da Amazônia no Rio Araguaia, em Aruanã, na última terça-feira (20). Foram apreendidas 10 tartarugas da Amazônia, espécie em extinção, e um cágado.
O autor da pesca proibida é um cabo afastado da Polícia Militar e vive com a esposa na comunidade indígena Araka. Segundo relataram a polícia, a motivação da prática ilegal foi para consumo. Eles foram liberados depois de prestar depoimento.

Prisão
Luiz Alfredo, chefe substituto da Reserva Extrativista do Lago do Cedro e agente fiscal da Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Répteis e Anfíbios (ICMBIO), afirma que o suspeito agiu com violência quando foi detido.
“Quando o Flávio foi descoberto pela nossa patrulha, ele agiu com muita violência. Ele a todo tempo fazia ameaças, enquanto a mulher chorava”, conta.
Ainda na delegacia da Polícia Civil (PC), para onde o casal foi encaminhado para prestar depoimento, Flávio insistia em ameaças de morte. “O Fábio nos ameaçou e disse que mandaria os índios nos matarem”, diz.
Em decorrência da lei, o crime não permite a prisão em flagrante. Os suspeitos terão que pagar multa de R$11 mil, sendo mil reais para cada animal capturado. A pena prevista é de seis a um ano de detenção.

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