Presos suspeitos de matar menor por rixa

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), apresentou na manhã desta segunda-feira (17/10), Luiz Fernando Romualdo de

Postado em: 18-10-2016 às 06h00
Por: Sheyla Sousa

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Investigação de Homicídios (DIH), apresentou na manhã desta segunda-feira (17/10), Luiz Fernando Romualdo de Oliveira, de 19 anos, suspeito de ser o autor dos disparos que matou o adolescente Vitor Peres, de 13 anos, no último dia 08 de setembro, no Jardim Curitiba IV, em Goiânia.
De acordo com o delegado Carlos Caetano Junior, responsável pelo caso, Luiz Fernando e Ramon da Silveira Borges, de 18 anos, também preso durante as investigações, são moradores da Vila Mutirão e faziam parte de um grupo rival da vítima. Um mês antes do crime, Luiz Fernando e Vitor brigaram durante uma festa. 
Dois dias antes do crime, a dupla entrou novamente em confronto, mas desta vez acompanhados de outras pessoas também durante uma festa. No dia 08 de setembro, de acordo com a polícia, Luiz Fernando e Ramon foram em uma motocicleta até a casa de Vitor e assassinaram o jovem. Ao todo, foram dez disparos de uma pistola 9 mm, sendo que oito atingiram o menor. 
Para o delegado, um crime sem motivação clara. “Uma rivalidade entre bairros. Eles começaram uma implicação por uma garota ou coisas do tipo, situações que não ficaram bem claras, mas sabemos que eles se encontravam principalmente em festas”, explicou. A dupla foi indiciada por homicídio qualificado. Eles acumulam passagens por roubo e furto enquanto eram adolescentes. 
A Polícia Civil constatou que alguns familiares do adolescente estão presos, o que gera uma preocupação com a integridade dos presos. “Vamos alertar o sistema prisional sobre essa situação para evitar colocá-los em situação de risco”, disse.
Durante a entrevista coletiva, o suspeito falou com a imprensa e negou ter participação no crime, bem como afirma não conhecer a vítima. “A Polícia Civil não tem duvida da autoria, dois irmãos da vitima os reconheceram”, afirma o delegado.

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