Site da Seduce não mostra vagas em escolas

Renan Castro

A designer Sheyla Sousa, 19, começou a tentar se matricular no 2º ano do Ensino Médio na rede estadual de ensino desde o dia 9 de dezembro quando o site da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Transporte liberou para serem realizadas as solicitações de vagas para 2017. Mas ela não consegue efetuar a matrícula por que o site não identifica as escolas que ficam perto da casa da estudante. Sheyla já tentou várias vezes, contudo, quando consegue encontrar vagas em uma escola, não há turno disponível para a série escolhida.

O período para a solicitação de vagas na rede estadual para 2017 termina no dia 5 de janeiro e a preocupação de Sheyla é de que não consiga se matricular antes do prazo determinado. “Tem dias que acesso o site e não há vagas em nenhuma escola. Até agora só consegui efetuar a matrícula do meu irmão e ainda preciso concluir a da minha irmã mais nova também”, revela. Ontem (15), Sheyla ficou o dia inteiro acessando o site da Seduce na tentativa de realizar a matrícula. Em vão. O site não mostrava nem vagas e depois nem escolas.

Procurada pela reportagem de O Hoje, a Seduce formou que, muitas vezes, as pessoas tentam se matricular em colégios militares ou conveniados por engano e por isso o sistema não fornece as vagas por que o período para essas instituições não é o mesmo. A Seduce afirma ainda que, no momento, o sistema de solicitação de vagas não apresentou nenhum problema e que o serviço on-line funciona normalmente e dentro do previsto. 

O órgão destacou também que pode ser que o colégio não tenha a série que a pessoa estiver solicitando. A recomendação que a Seduce orienta é que o aluno ou responsável procure a unidade escolar onde quer se matricular e busque mais esclarecimentos. Segundo a Secretaria, em todas as instituições há auxiliares administrativos para ajudar quem precisar de informações. Segundo a Secretaria, todas as vagas que forem necessárias para atender a demanda serão garantidas.

Para ver se solucionava o problema mais rápido possível, Sheyla foi até a unidade escolar que desejava estudar. Ao chegar lá foi informada que existem sim vagas na escola e no turno em ela deseja. “Mas eles disseram que não poderiam resolver e que eu deveria ficar tentando o site. Mas no site não consigo realizar nada”, desabafa.