“Clube está muito aflito com o desaparecimento de técnico”, afirma Adson Batista
Os filhos do técnico que moram no Rio de Janeiro estão considerando a possibilidade de vir para a Capital
Por: Redação
Ingrid Reis
A direção do Atlético Goianiense ainda não tem suspeitas do
desaparecimento do técnico Marcelo Cabo. O profissional foi visto pela última
vez saindo de carro da sua residência, localizada no Jardim Goiás, no domingo
(15), às 3h da madrugada. Segundo Adson Batista, diretor executivo e
vice-presidente do Atlético, os integrantes do clube estão aflitos. “Infelizmente
estamos passando por um momento difícil, estamos muito preocupados com a
família”, afirmou emocionado. Marcelo Cabo morava sozinho em Goiânia. Os filhos
do técnico que moram no Rio de Janeiro estão considerando a possibilidade de vir
para a Capital.
De acordo com o tenente-coronel Wellington Urzêda,
conselheiro do Atlético, todas as medidas necessárias foram tomadas e o clube
já entrou em contato com a Delegacia de Investigações Criminais (Deic) e com o
Grupo Antisequestro. Além disso, Urzeda informou que toda a Polícia Militar
está empenhada em localizar o carro um Palio Attractive, 1.0 ano 2015/16 e
Placa: PQF-8288.
Dinâmica do desaparecimento
Ainda de acordo com Urzeda, após o amistoso de sábado (contra
o Gama, no Estádio Antônio Accioly) Marcelo Cabo foi para uma resenha na casa
de um dos conselheiros do clube. Cabo foi para sua casa na madrugada de domingo
e ligou para a família. Meia hora depois de ter chegado em casa o técnico desceu
e saiu com o carro que estava estacionado em frente ao prédio. Desde o sumiço, nem o clube nem a família
tiveram notícias do carro ou do técnico.
Marcelo deixou o celular, carteira e documentos em casa, o
que para Urzeda indicou que ele teria ido em algum local próxima a residência. Ainda
de acordo com Urzeda, o técnico é uma pessoa com a vida tranquila, não tinha
hábito de sair a noite. Além disso, Cabo não tem problemas de depressão. “A
saúde dele é plena”, esclareceu o conselheiro.
Segundo informações, o técnico tinha hábito de ir a uma
padaria próximo a residência. O Atlético Goianiense está trabalhando
normalmente. A Polícia já consultou o banco que o técnico mantinha conta a e
instituição informou que não houve retiradas de dinheiro.
