Crise no Imas gera protestos
Servidores pedem a saída do atual presidente alegando falta de capacidade para gerir o Instituto
Por: Sheyla Sousa
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Wilton Morais
A crise que assola o Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas) provocou o pedido de uma auditoria completa no Instituto, além de uma auditoria pública e a saída do atual presidente Sebastião Peixoto, colocado no cargo pelo prefeito Iris Rezende (PMDB).
É estimado que a prefeitura tivesse uma dívida aberta com o instituto em aproximadamente R$ 230 milhões. Em janeiro, o presidente do Imas informou que havia iniciado a nova gestão com R$ 42 milhões da gestão anterior. Parte do débito foi negociada ainda em 2016.
Apesar disso, os prestadores de serviço ainda estão com vários meses atrasados. Em manifestação na quarta-feira (15), trabalhadores da educação realizaram os pedidos, em frente à sede do Imas, em Goiânia. Os trabalhadores reivindicarão o imediato pagamento das dívidas.
De acordo com o vice-coordenador do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (Simsed) Valmer Medeiros, os servidores necessitam que o instituto funcione. O coordenador também criticou o fato de Peixoto ser atual presidente do Imas, afirmando que o presidente já causou diversos problemas para dirigir o órgão. Medeiros disse ainda que o Imas já é irregular e difícil.
Descontos
O Simsed também informou, por meio do coordenador geral Antônio Gonçalves que a atual gestão do Imas tem descontado as despesas de saúde dos salários dos funcionários da Educação. Gonçalves relatou que os descontos são realizados integralmente, mas não há repasses aos prestadores. O coordenador alegou que consequentemente os hospitais estão se descredenciando ou suspendendo atendimentos. Gonçalves ainda defendeu a auditoria e questionou se os repasses realmente estão sendo realizados pela prefeitura.