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quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
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Pandemia

Covid-19: primeiro caso da variante indiana é confirmado em Goiânia

Caso foi identificado em paciente de 18 anos e SMS acredita em transmissão comunitária.

Postado em 18 de junho de 2021 por Alice Orth
Covid-19: primeiro caso da variante indiana é confirmado em Goiânia
Caso foi identificado em paciente de 18 anos e SMS acredita em transmissão comunitária | Foto: Reprodução

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia confirmou nesta sexta-feira (18/06) o primeiro caso da variante Delta de Covid-19 na capital. Conhecida como cepa indiana ou B.1.617.2, ela foi identificada em uma paciente de 18 anos, residente na capital, que relatou não ter feito nenhuma viagem nem ter tido contato com pessoas de outros Estados ou países.

A paciente apresentou sintomas leves e não precisou ser internada. Ela é uma das participantes da pesquisa de sequenciamento genético que está mapeando as variações do Coronavírus (SARS-COV-2) em Goiás, projeto de pesquisa financiado pela Fapeg (Fundo de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás) e INCT-EECBio da Universidade Federal de Goiás (UFG).

A amostra foi detectada em um dos 62 indivíduos que integraram esta etapa da pesquisa. Imediatamente após a identificação do caso, a SMS concluiu que trata-se de uma transmissão comunitária.

O secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, declarou em vídeo divulgado pela Prefeitura que “o poder público, frente a toda a sua responsabilidade de vigilância epidemiológica, normatização sanitária, chama a atenção da população e a responsabilidade cívica de cada um para as normas de vigilância”.

Pedroso declara que a SMS está cuidando da “nossa responsabilidade, através da vacinação e da vigilância, está sendo feita”. Ele também diz que cabe aos cidadãos “tomar cuidado de si e dos outros: o uso de máscara, álcool-gel, distanciamento social. Essa responsabilidade é de todos para se proteger e proteger aos outros”.

Xepa

A SMS também endereçou a questão das sobras de doses das vacinas, chamada popularmente de “xepa” das vacinas. “Cada local faz uma relação das pessoas, dentro dos grupos prioritários, interessadas em tomar a vacina e, quando sobra alguma dose, elas são avisadas por telefone”, esclarece a nota.

 O texto também informa que diariamente sobram “pouquíssimas doses, uma vez que a vacinação ocorre por agendamento e no caso da AstraZeneca, ela retorna para a Rede de Frio, pois o frasco pode ficar até 48 horas aberto”.

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