Suspeitos de golpes no RS são presos em Goiânia, Aparecida e Aragoiânia

Quatro pessoas foram presas na Capital, em Aparecida de Goiânia e Aragoiânia suspeitas de aplicarem o golpe do novo número em pelos

Postado em: 30-08-2021 às 08h39
Por: Nielton Soares
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A PCGO prendeu quatro goianos acusados de estelionato contra moradores de Porto Alegre (RS). O prejuízo estimado foi de R$ 31 mil | Foto: PCGO

Quatro pessoas foram presas na Capital, em Aparecida de Goiânia e Aragoiânia suspeitas de aplicarem o golpe do novo número em pelos menos dois moradores de Porto Alegre (RS). Até o momento, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) identificou um prejuízo de cerca de R$ 31 mil às vítimas.

Segundo os investigadores, a primeira vítima de 57 anos transferiu R$ 19.980 aos criminosos e a outra de 67 anos chegou a pagar R$ 10.796. Parte dos valores foi bloqueado.

A prisão dos acusados, três homens (27, 30, 31 anos) e uma mulher (20 anos), pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (GREF/DEIC), ocorreu na noite do último sábado (28/08), no Jardim Monte Cristo, em Aparecida de Goiânia; Setor Central em Aragoiânia; Setores Santa Genoveva e Aeroviário, em Goiânia. Os crimes teriam ocorrido nos últimos dias 26 e 27.

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Novo número

De acordo com a polícia, esse golpe é configurado como estelionato mediante fraude eletrônica, o que envolve uma engenharia social conhecida como “Golpe do Número Novo”. Nesse caso, criminosos utilizaram as fotos dos filhos das vítimas no perfil do aplicativo de mensagens e, após habilitarem um número novo, enviaram mensagens para a vítima solicitando valores sob o pretexto de que haviam excedido o limite diário.

Contas bancárias

A PCGO relatou que durante o interrogatório, dois dos suspeitos confessaram que arregimentavam pessoas interessadas em alugar contas e ainda repassavam, ao final, a maior parte do dinheiro do crime à integrantes da associação criminosa recolhidos no sistema prisional.

Os donos de conta “alugadas” também contaram ao delegado que recebiam 5% pelos valores que ingressassem e, em seguida, tinham como obrigação repassar os demais montantes aos intermediários. Todos foram recolhidos à prisão e estão à disposição da Justiça. A polícia segue à procura de outros comparsas.

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