Pandemia provoca queda de doadores de órgãos e tecidos no Brasil; números acendem alerta

Número de doadores deve estar sempre ampliando para aumentar possibilidade de identificação de compatibilidade | Foto: Ascom / Estado do Sergipe

Postado em: 12-12-2021 às 17h45
Por: Fernanda Santos
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Número de doadores deve estar sempre ampliando para aumentar possibilidade de identificação de compatibilidade | Foto: Ascom / Estado do Sergipe

Durante a pandemia de coronavírus, o número de doadores de órgãos e tecidos, segundo o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), caiu 45,5% no ano de 2021 em relação ao ano de 2020, que por sua vez teve 21% a menos que em 2019. Os números são um alerta para que ações de incentivo à doação sejam retomados, conforme avaliou Vitor Paviani, hematologista e professor do Instituto de Educação Médica (Idomed).

Cerca de 650 pacientes estão em busca de tecidos compatíveis no país. É necessário que o banco de voluntários sempre amplie para possibilitar a identificação de compatibilidade entre doadores e pacientes. Até agosto desde ano, os doadores voluntários, segundo o Redome eram 5,429 milhões.

Para ser doador, é preciso ter entre 18 e 35 anos; estar em bom estado geral de saúde; não ter doença infecciosa ou incapacitante e não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico. Após o doador se voluntariar, são colhidas amostras de sangue para análise. Os dados serão consultados sempre que houver um paciente com necessidade de tecidos.

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