Polícia diz que perita criminal forjou atentado contra si própria em Caldas Novas; saiba motivo

Káthia Mendes pretendia, com o ferimento, temtar adiantar a sua "remoção" do trabalho por meios "inerentes"; entenda

Postado em: 12-03-2022 às 20h39
Por: Carlos Nathan Sampaio
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Káthia Mendes pretendia, com o ferimento, temtar adiantar a sua "remoção" do trabalho por meios "inerentes"; entenda | Foto: reprodução

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da equipe do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Caldas Novas e da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), informou neste sábado que a perita criminal e chefe do Núcleo de Perícias de Caldas, Káthia Mendes Magalhães, baleada na última quinta-feira (10/03), na verdade, forjou o atentado contra si própria.

A equipe policial empreendeu diversas investigações para esclarecer o caso o mais rápido possível, tratando-se de uma possível ameaça grave a vida de uma integrante das forças de segurança do Estado. Inicialmente, foram identificadas testemunhas que afirmaram terem sido procuradas pela perita há um mês com a proposta de forjar um atentado contra ela para facilitar sua remoção. Como as testemunhas não aceitaram, o plano não foi executado.

Outro homem, porém, ex-servidor que trabalhava com ela, confessou ter atirado contra a perita a pedido dela, na última quinta-feira. Ele utilizou um revólver calibre .32 que lhe foi entregue pela mulher no dia do atentado forjado. A arma estava apreendida para realização de perícia.

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O comparsa afirmou, ainda, que retornou ao posto da SPTC em Caldas Novas, onde, no dia posterior ao crime, depositou a arma no mesmo armário utilizando-se das chaves fornecidas pela perita. A arma foi apreendida pelas equipes da Polícia Civil no local por ele indicado, dentro do Posto de Atendimento da SPTC em Caldas Novas, que era coordenado pela perita.

A perita confessou, mediante a apresentação por parte da PCGO das provas contundentes colhidas durante a investigação, ter planejado o ataque a si mesma, além de apresentar mais detalhes da ação. A PCGO, a partir disso, apreendeu a arma de fogo utilizada no crime, bem como os celulares da investigada.

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