Greve dos servidores da educação de Goiânia é deflagrada durante assembleia

"Está nas mãos do prefeito, nós precisamos que a Lei seja cumprida" afirmou a presidenta do Sintego, Bia Lima

Postado em: 15-03-2022 às 12h29
Por: Alexandre Paes
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"Está nas mãos do prefeito, nós precisamos que a Lei seja cumprida" afirmou a presidenta do Sintego, Bia Lima | Foto: Marielly Dias - Comunicação SINTEGO

Os servidores da Rede Municipal de Educação de Goiânia (RME) aprovaram a Greve da categoria no fim da manhã desta terça-feira (15/3). A paralização deve permanecer até que sejam garantidos os direitos dos profissionais, de acordo com a Lei, como a aplicação do reajuste do Piso Salarial aos professores e a Data-base aos administrativos.

O anuncio foi feito por Bia Lima, Presidenta do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), durante a assembleia que aconteceu no Cepal do Setor Sul. De acordo com ela, a greve deve seguir por tempo indeterminado. “A categoria esperou muito por uma proposta, e nós trabalhamos buscando essa proposta. Mas como ela não veio, não tem outro caminho a não ser a greve”, afirmou Bia.

Leia também: Prefeitura afirma que fará reajuste de 33,2% a professores, mas apenas para profissionais em início de carreira.

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Na última quinta-feira (10/3), entretanto, os professores já haviam aprovado o ato, em assembleia também realizada pelo Sintego, caso não houvesse nova negociação com a Prefeitura de Goiânia a respeito das reivindicações.

A presidenta do Sintego voltou a dizer que todos os servidores cobram o que lhes são de direito. “Nossa luta é por justamente garantir a lei do piso, e melhorar o IMAS. Nó precisamos de soluções, pois não da pra ir so conversando é não ter uma proposta concreta nas mãos, e por unanimidade a categoria acatou a greve a partir de hoje”, declarou.

De acordo com o Sintego, será realizada, ainda esta tarde, uma plenária como agenda da greve para os administrativos, na CUT Goiás. Para quarta-feira (16), está prevista uma mobilização como parte do calendário nacional de lutas pela aplicação do piso, às 14h, em frente ao Paço Municipal.

A categoria cobra o pagamento integral do reajuste do piso nacional do magistério, de 33,24%. Como lider de representatividade de todos os servidores municipais de educação, Bia Lima concluiu dizendo “Está nas mãos do prefeito, nós precisamos que a Lei seja cumprida”.

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