Maurício Sampaio não constitui novo advogado e Valério afirma que irá acionar Defensoria Pública

O julgamento, que deveria ter acontecido no dia 14 de março, foi adiando e está marcado para o próximo dia 2 de maio

Postado em: 26-03-2022 às 14h12
Por: Carlos Nathan Sampaio
Imagem Ilustrando a Notícia: Maurício Sampaio não constitui novo advogado e Valério afirma que irá acionar Defensoria Pública
O julgamento, que deveria ter acontecido no dia 14 de março, foi adiando e está marcado para o próximo dia 2 de maio | Foto: reprodução

O advogado Valério Luiz de Oliveira Filho, filho do radialista assassinado em 2012, afirmou nesta sexta-feira (25/03) que irá pedir intimação da Defensoria Pública após Maurício Sampaio, um dos acusados pela morte do seu pai, não ter cumprido o prazo de constituir um novo advogado no período de dez dias. Prazo dado pela Justiça depois que o advogado Ney Moura Teles, que representava o réu renunciou ao caso pouco antes do julgamento, marcado para o último dia 14 de março. Confira o que disse Valério:

Dez dias se passaram e Maurício Sampaio ainda não constituiu novo advogado no processo, descumprindo o prazo assinalado…

Posted by Valério Luiz on Friday, March 25, 2022

O julgamento já havia sido remarcado para o próximo dia 2 de maio, porém, o prazo para que Maurício conseguisse um novo advogado era de dez dias. Confira a última entrevista sobre o assunto.

Continua após a publicidade

O crime 

De acordo com a acusação do Ministério Público de Goiás (MP-GO), o inquérito policial apurou que Ademá Figuerêdo Aguiar Filho tramou a divisão de tarefas com os outros réus e, “contando com a participação dos demais denunciados, efetuou vários tiros em Valério Luiz de Oliveira, causando-lhe a morte imediata”.

A investigação mostrou que as críticas feitas por Valério Luiz nos programas de televisão em que participava foram os principais motivos de sua morte. No dia 17 de junho de 2012, 18 dias antes do crime, o jornalista teria feito o seguinte comentário a respeito da saída de Maurício Sampaio da diretoria do Atlético Goianiense: “nos filmes, quando o barco está afundando, os ratos são os primeiros a pular fora”.

Essa fala fez com que a equipe jornalística de futebol, a qual o comunicador pertencia, fosse impedida de entrar nas dependências do clube, bem como presenciar treinos e fazer entrevistas. Maurício Sampaio teria se irritado com críticas, a ponto de planejar a morte de Valério Luiz.

Veja Também