Estudante é presa por colocar fogo no corpo de colega após ser alvo de suposto bullying

Cerca de 70% do corpo da vítima sofreu queimaduras. Ela foi encaminhada ao Hugol e a jovem que confessou o crime foi levada para a delegacia.

Postado em: 01-04-2022 às 10h48
Por: Alexandre Paes
Imagem Ilustrando a Notícia: Estudante é presa por colocar fogo no corpo de colega após ser alvo de suposto bullying
Cerca de 70% do corpo da vítima sofreu queimaduras. Ela foi encaminhada ao Hugol e a jovem que confessou o crime foi levada para a delegacia. | Foto: Reprodução/TV Anhanguera

Uma estudante de 19 anos foi presa após confessar ter ateado fogo ao corpo de uma colega de escola, de apenas 17. Segundo a Polícia Militar, o ataque aconteceu por causa de suposto bullying que ela sofreu devido seu bronzeado. O caso aconteceu na noite dessa quinta-feira (31/3), no Colégio Estadual do Setor Palmito, no Jardim Novo Mundo, em Goiânia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a vítima teve queimaduras de primeiro e segundo grau em 70% do corpo. Até o momento ela está internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A última informação, passada pela Polícia Civil, era de que o estado de saúde era grave. Além disso, não foram divulgados os nomes das estudantes.

Estudante é suspeita de atear fogo ao corpo de colega após ser alvo de bullying, em Goiânia (Foto: Reprodução – Google Street View)

Testemunhas revelaram aos policiais que a vítima estava em uma fila para pegar o lanche, quando a outra estudante se aproximou pelas costas, jogou álcool na colega e ateou fogo. Funcionários da escola socorreram a vítima e chamaram o Corpo de Bombeiros, que prestou os primeiros socorros e encaminhou a adolescente ao Hugol.

Continua após a publicidade

“A estudante disse que, um dia antes, a vítima tinha feito comentários pejorativos sobre o seu bronzeamento e, por isso, levou o álcool e facas para a escola. Depois do ataque, ela foi presa rapidamente pela Polícia Militar”, afirmou o tenente-coronel Ricardo Viana Aguiar, comandante do Batalhão Escolar.

A suspeita foi levada para a Central de Flagrantes. Em depoimento, ela confirmou os atos e disse que jogou álcool e colocou fogo na colega por sofrer bullying na escola, como uma forma de se vingar.

Veja Também