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segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
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Crise

Inadimplência: dívidas em Goiânia sobem 4% no mês de junho

Em Goiânia, a inadimplência no mês de junho chegou a 4%, em comparação com o mesmo período de 2021, chegando a cerca de 720 mil défices. No Brasil, o aumento de dívidas foi de 6,54%.

Postado em 25 de julho de 2022 por Ana Bárbara Quêtto

Em Goiânia, a inadimplência no mês de junho chegou a 4%, em comparação com o mesmo período de 2021, chegando a cerca de 720 mil défices. No Brasil, o aumento de dívidas foi de 6,54%.

Segundo o levantamento, a maior parte dos inadimplentes (26,21%) está concentrada na faixa etária dos 30 aos 39 anos. O texto ainda considera o sexo dos endividados. Os homens lideram o ranking com 50,63%, já as mulheres representam 49,37%.

O Relatório de Inadimplência Pessoa Física, divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) na ultima quinta-feira (21), também mostra que o números de atrasos cresceu 9,15% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Para o presidente da CNDL, o aumento de inadimplentes pode ser explicado pela alta dos preço de itens básicos. “O consumidor, sem muita opção, acaba priorizando alguns gastos e decide quitar outras dívidas em um segundo momento”, opina Geovar Pereira.

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De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), embora mais pessoas estejam empregadas este ano, as remunerações conseguem ser menores do que as encontradas durante a pandemia.

Ou seja, apesar da empregabilidade do brasileiro em 2022, é possível que ele fique mais suscetível a dívidas. Em 2020, o salário médio de contratação era de R$ 1.735,87. Conforme o Caged, o salário em abril deste ano foi de R$ 1.906,54. Considerando a inflação, a remuneração atual é menor do que a encontrada no início de 2020.

Duração dos débitos

O documento também cita o número de débitos do consumidor na capital. Em junho, o goianiense devia em média, R$ 3.968,70. Em relação aos consumidores totais, 35,03% deviam até R$ 500; 9,83% até R$ 1 mil.

Já o tempo médio de atraso do pagamento é igual a 27 meses, sendo que 32,48% dos devedores devem em média três anos.

Além disso, o setor com maior índice de inadimplência é o setor bancário, que corresponde a 57%. Na sequência estão os serviços de comunicação (13%); comércio (11,86%); água e luz (9,29%) e outros (8,84%).

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