MPGO denuncia homem que matou ex-sogro em farmácia de Goiânia
Para o promotor de Justiça José Carlos Nery Júnior, Felipe cometeu homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima).
O Ministério Público de Goiás (MPGO) denunciou nesta terça-feira (26/7) o ex-servidor municipal Felipe Gabriel Jardim Gonçalves pela morte de João do Rosário Leão, ocorrida no último dia 27 de junho, em Goiânia.
Para o promotor de Justiça José Carlos Nery Júnior, titular da 67ª Promotoria de Justiça de Goiânia, Felipe cometeu homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima). Além disso, o denunciado estaria com porte ilegal de arma de fogo de uso permitido.
Conforma a denúncia oferecida à Justiça, Felipe Gabriel namorava uma filha da vítima desde abril de 2021, período em que o denunciado sempre revelou personalidade agressiva e hostil. É relatado que, em episódio recente, o réu havia ameaçado a namorada com sua arma de fogo, que portava mesmo sem autorização legal para isso.
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Em outro episódio, Felipe disparou a arma para o alto durante uma festa junina, na noite de 25 de junho. Após o ocorrido, João do Rosário levou o casal para casa. Segundo a denúncia, após chegar em casa naquele dia, Felipe brigou com a namorada, momento em que a vítima interferiu para proteger a filha.
O denunciado, então, efetuou novo disparo com a arma de fogo para cima, que atingiu o teto da casa. Em seguida, Felipe apontou a arma na direção de João do Rosário e o ameaçou de morte.
Relembre o homicídio
Para o MPGO, Felipe atirou contra o então sogro, João do Rosário, logo após tomar conhecimento que a vítima havia feito um boletim de ocorrência contra ele. João denunciou Felipe no 1º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia no dia 27 de junho, relatando a ameaça sofrida dois dias antes.
Conhecendo da rotina do sogro, Felipe foi até a farmácia, localizada na Avenida T-4, onde sabia que João do Rosário estaria, entrou rapidamente, e efetuou vários disparos de arma de fogo. Na sequência, foi embora, permanecendo com a arma até o dia em que foi efetivamente capturado.
Juntamente com a denúncia, o promotor de Justiça requereu que a prisão temporária de Felipe seja convertida em preventiva. Ele ressalta que esta medida é necessária e adequada para resguardar a ordem pública, a conveniência da instrução criminal e a aplicação da lei penal.