Pai denuncia mãe da própria filha por injúria racial após atraso de pensão; “É mal de preto”
A mãe teria, ainda, ofendido o sócio de Henrique, um jovem de 18 anos, com o qual ele trabalha diariamente vendendo bolos de pote na rua
Henrique Silva Florêncio, vendedor e operador de máquinas de 25 anos, diz ter sofrido injúria racial por parte da mulher com quem ele tem uma filha, em Anápolis. Após uma discussão sobre o atraso no pagamento da pensão, a mãe da criança enviou áudios com xingamentos racistas.
“É mal de preto, né? Pretos, descendentes de macacos são desse jeito. Estão acostumados a comer casca de banana o tempo todo e não têm responsabilidade com nada”, disse a ex-companheira de 26 anos em áudios no WhatsApp.
A mulher teria, ainda, ofendido o sócio de Henrique, um jovem de 18 anos, com o qual ele trabalha diariamente vendendo bolos de pote na rua. Ela alega que foi vítima de um abuso sexual e, com isso, acabou grávida de Henrique.
À polícia a mulher revelou que o homem havia questionado a paternidade, mas, por meio de teste de DNA, foi comprovado que ele é o pai biológico da criança.
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Pensão
Os dois acordaram, no início deste ano, o pagamento de uma pensão no valor de R$ 180, no entanto, segundo o relato dela, o pai teria pagado apenas duas prestações. Os depósitos seriam feitos sempre no dia 10 de cada mês.
Contudo, o pai comunicou a mulher que só conseguiria pagar no dia 20. Dessa forma, após dez dias de atraso, a mãe proferiu injúrias e xingamentos contra ele.
O caso foi denunciado por ele e registrado na delegacia da Polícia Civil de Goiás (PCGO) que investiga crimes raciais. Já a mulher nega as acusações. Ela tem duas filhas e diz ser portadora de lesão medular e cadeirante.
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