Após adiantamentos, júri do caso Valério Luiz deve durar ao menos três dias em Goiânia

O júri popular, que começou com o sorteio dos sete jurados, é presidido pelo juiz Lourival Machado

Postado em: 07-11-2022 às 15h56
Por: Ana Bárbara Quêtto
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O júri popular, que começou com o sorteio dos sete jurados, é presidido pelo juiz Lourival Machado| Foto: TJ

Após quatro adiantamentos, inicia nesta segunda-feira (7/11) o julgamento dos acusados de envolvimento na morte do cronista esportivo, Valério Luiz. O plenário é localizado no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), no Setor Oeste, em Goiânia e deve durar ao menos três dias.

O júri popular, que começou com o sorteio dos sete jurados, é presidido pelo juiz Lourival Machado. O julgamento teve início com a oitiva de testemunhas. A primeira pessoa ouvida, um ex-colega de trabalho de Valério, foi arrolada pelo Ministério Público.

Assim como ele, outras testemunhas apresentarão suas versões dos fatos antes dos réus serem ouvidos. Dos 5 réus, 4 acompanham o júri presencialmente: o empresário Maurício Sampaio, tido como mandante do crime, registrado em julho de 2012; Ademá Figueredo Aguiar Filho, sargento da Polícia Militar e suposto atirador; Djalma Gomes da Silva e Urbano de Carvalho Malta, apontados como articuladores.

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Somente Marcus Vinícius Pereira Xavier, também suspeito de participar do crime, não está presente. Ele vive atualmente em Portugal e é representado no júri por seu advogado.

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Relembre o caso

Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia 5 de julho de 2012, por volta das 14h, o cronista foi baleado com cinco tiros dentro do seu carro, quando saía da emissora de rádio que trabalhava, no Setor Serrinha, em Goiânia.

O crime teria sido motivado por críticas feitas por Luiz referentes a Sampaio, então vice-presidente do Atlético-GO. Em 27 de fevereiro de 2013 o oferecimento da denúncia foi feito, três dias depois a justiça aceitou o caso.

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Adiantamentos

O julgamento foi adiado pela primeira vez em junho de 2020, devido a pandemia de covid-19. Em março deste ano o parecer também foi adiado, uma vez que o advogado de Maurício Sampaio deixou a defesa às vésperas.

Já em maio, a nova defesa do acusado deixou o plenário por alegar imparcialidade do juiz. Em seguida, no dia 13 de julho, ele foi adiado para 5 de dezembro porque um dos membros o conselho de sentença passou mal e saiu do hotel onde mantinha o isolamento durante o julgamento.

No entanto, o juiz antecipou a data para 7 de novembro, alegando que no dia 5 do mês seguinte poderá ter jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo.

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