Homem suspeito de matar empresário por não quitar dívida de R$ 30 mil é preso
A investigação continua já que o corpo do empresário ainda não foi encontrado
Por: Ana Bárbara Quêtto
Um homem, suspeito de matar o empresário Alonso de Araújo para não quitar uma dívida de mais de R$ 30 mil que tinha com a vítima, foi preso em Mineiros. O crime ocorreu no dia 31 de outubro, mas a prisão preventiva do investigado foi realizada na quinta-feira (10/11).
O homem, então, foi encaminhado para o presídio municipal. A investigação teve início após os familiares do empresário registrarem seu desaparecimento. Alonso, que era de Jataí, foi a Mineiros na companhia do suspeito, com objetivo de buscar uma moto que seria entregue à vítima como parte do pagamento de uma dívida.
No entanto, essa foi a última vez que Araújo foi visto com vida, segundo o delegado Thiago Martinho. “A equipe de Jataí iniciou uma investigação e colheu o depoimento do rapaz, depois trouxemos ele para Mineiros para ouvi-lo e detectamos que tinha muitas contradições no relato dele”, disse o delegado.
Leia também: Homem suspeito de perseguir mulher que imaginava namorar e a família dela é preso, em Caldas Novas
“A partir de então, começamos a tratar o caso como homicídio. Através das linhas investigativas, foi confirmado que as alegações dele eram mentiras e representamos pela prisão temporária dele”, explica.
Ao descobrir que se tratava de um homicídio, Martinho negociou com o suspeito, que confessou o crime. De acordo com o suspeito, ele retornou a Jataí depois do crime, mas voltou para Mineiros, quatro vezes, para ocultar o cadáver e eliminar possíveis provas.
A investigação concluiu que a motivação do crime foi a dívida que o suspeito não teria condições de pagar. “Ele devia uma quantia alta. Tinha uma caminhonete envolvida e R$ 30 mil. O Alonso começou a cobrá-lo e como ele não tinha como pagar, decidiu praticar o crime”, relata Thiago.
Leia também: Polícia encontra até arma de fogo em operação contra desvio milionário na Prefeitura de Niquelândia
O investigado foi encaminhado à unidade prisional do município pelos crimes de homicídio e ocultação de cadáver, onde segue à disposição da Justiça. Já a arma usada no crime, foi apreendida.
Caso condenado, ele poderá passar 33 anos recluso. A investigação continua já que o corpo do empresário ainda não foi encontrado.
