Polícia Civil prende dois lojistas da Vila Canaã por venda de peças de caminhonetes roubadas
Segundo a investigação, os roubos ocorriam no Distrito Federal, onde as placas eram trocadas e os veículos eram enviados a compradores da capital goiana
Por: Ícaro Gonçalves
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) participou ontem (13/12) de uma operação contra lojistas da Vila Canaã, em Goiânia, suspeitos de comprarem e revenderem caminhonetes de luxo roubadas. Segundo a PC, os roubos ocorriam no Distrito Federal, onde as placas eram trocadas e os veículos eram enviados a compradores da capital goiana.
A operação ocorreu por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), em apoio Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar nas regiões do ADE de Águas Claras, Areal, Arniqueiras, Ceilândia e Goiânia/GO.
Segundo o apurado pelos agentes policiais ao longo de 9 meses de investigação, o grupo era sediado nas regiões do Areal e ADE de Águas Claras. Os envolvidos teriam sido responsáveis por pelo menos 8 roubos de caminhonetes no ano de 2022.
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Entenda
As investigações mostraram que os suspeitos preferencialmente escolhiam suas vítimas em estacionamentos de supermercados no Distrito Federal, cujos condutores fossem idosos. Os veículos mais buscados eram Toyota/Hilux, de alto valor comercial e que teve alta demanda especialmente durante a pandemia de Covid-19.
Segundo se apurou, após o roubo, as caminhonetes eram ocultadas em galpões em Águas Claras, onde, após troca de placas, eram enviadas para compradores com loja na Vila Canaã, em Goiânia.
Durante a operação, foram encontradas peças roubadas em empresas de dois lojistas da região, ocasião em que os policiais lavraram APF em desfavor dos autores.
Em outro local de busca, embora o alvo não se encontrasse, dentro do imóvel foi identificada uma pessoa contra a qual pendiam 5 mandados de prisão, que foram cumpridos pela equipe da DERFRVA goiana.
A operação policial recebeu o nome de “BARÃO”, em referência ao apelido do principal comprador dos veículos. Os envolvidos responderão pelos organização criminosa, roubo majorado, receptação qualificada e adulteração de sinais identificadores de veículos.
