Em quatro anos, Goiás tem redução de 62% nos casos de raiva dos herbívoros

A raiva dos herbívoros é um mal causado por vírus e se caracteriza também como zoonose, porque afeta os humanos

Postado em: 11-01-2023 às 07h47
Por: Rodrigo Melo
Imagem Ilustrando a Notícia: Em quatro anos, Goiás tem redução de 62% nos casos de raiva dos herbívoros
A raiva dos herbívoros é um mal causado por vírus e se caracteriza também como zoonose, porque afeta os humanos | Foto: Agrodefesa

O número de casos confirmados de raiva dos herbívoros teve queda de 62,79% em Goiás no comparativo entre os anos de 2019 e 2022. Os dados são da Gerência de Sanidade Animal da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) e estão registrados no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago).

Conforme a coordenação do Programa Estadual de Raiva dos Herbívoros (PECRH), em 2019 foram registrados 98 casos suspeitos de raiva dos herbívoros, dos quais 43 foram confirmados positivos para a doença. Em 2020, houve redução no número de suspeitos, que foi de 73, com detecção de 31 casos positivos.

No ano de 2021, foi registrada ligeira queda, com 69 casos suspeitos e 25 positivos. Finalmente, em 2022, foram contabilizados 71 casos suspeitos, dos quais apenas 16 foram positivos. Considerando 2019 e 2022, além da queda de casos confirmados, também houve redução de 27,5% na quantidade de casos suspeitos da doença.

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A raiva dos herbívoros, que acomete bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos e ovinos, além de mamíferos domésticos, é um mal causado por vírus e se caracteriza também como zoonose, porque afeta os humanos. Sem prevenção e controle de transmissores, ela pode causar danos à saúde pública e prejuízos aos pecuaristas e à economia do Estado.

Cuidados importantes

Conforme orientações dos médicos veterinários da Agrodefesa, os criadores devem ficar atentos aos casos suspeitos de seus animais. Além disso, os produtores não devem destruir ou fazer controle de morcegos por conta própria. Precisam informar à Agência sobre a existência de locais como cavernas, pontes, bueiros e construções abandonadas, que são abrigos preferenciais.

Os médicos veterinários da Agrodefesa programam e executam as ações recomendadas, com uso de pasta vampiricida que ajuda a controlar a população de morcegos.

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